Governo espanhol exige que independentistas catalães suspendam referendo
Barcelona (Espanha), 28 set (EFE).- O governo da Espanha exigiu nesta quinta-feira que a Catalunha ponha fim à "desobediência", suspenda o referendo de independência do próximo domingo e reconheça a "autoridade judicial" para que as forças de segurança impeçam a votação.
A três dias da consulta popular, declarada ilegal pelo Tribunal Constitucional do país, representantes de ambos os governos mantiveram as posições na reunião da direção de Segurança da Catalunha, convocada unilateralmente na quarta-feira pelo presidente catalão, Carlos Puigdemont.
No encontro, o secretário de Estado espanhol, José Antonio Nieto, advertiu aos membros do governo catalão sobre o caráter radical dos protestos separatistas dos últimos dias, que segundo Madri podem ocasionar situações de tensão caso os cidadãos acreditem que a votação do dia 1º de outubro é válida.
De acordo com fontes próximas à reunião, na visão do governo espanhol, representado por Nieto, a administração catalã mantém uma posição de "desobediência" por considerar que as decisões judiciais são "papel molhado".
Nieto insistiu na necessidade de semear tranquilidade na Catalunha e disse ser imprescindível que o presidente catalão desconvoque o referendo, suspenso pelo Tribunal Constitucional do país.
Em coletiva de imprensa após a reunião, o conselheiro catalão de Interior, Joaquim Forn, ressaltou a intenção do governo regional de não impedir a consulta popular e indicou que os Mossos D'Esquadra (polícia da Catalunha) priorizarão acima de tudo o manutenção da convivência.
"É importante o cumprimento da lei, das decisões judiciais, mas também existe um bem superior, que é a convivência cidadã", enfatizou Forn, que garantiu que a polícia local "garantirá" o cumprimento da resolução judicial no princípio de proporcionalidade para evitar problemas.
O conselheiro catalão reconheceu que não é possível negar nem evitar a resolução judicial que ordena fechar todos os locais públicos para a realização do referendo embora "o mais importante seja salvaguardar a convivência".
O governo regional catalão convocou um referendo sobre a independência da região para o dia 1º de outubro, mas a consulta popular foi suspensa pelo Tribunal Constitucional da Espanha.
O tribunal espanhol também suspendeu no dia 12 de setembro a chamada "lei de Transitoriedade" aprovada na semana anterior pelo Parlamento regional catalão, que pretendia colocar em andamento um novo Estado em forma de república, mas o governo de Madri recorreu à medida.
A três dias da consulta popular, declarada ilegal pelo Tribunal Constitucional do país, representantes de ambos os governos mantiveram as posições na reunião da direção de Segurança da Catalunha, convocada unilateralmente na quarta-feira pelo presidente catalão, Carlos Puigdemont.
No encontro, o secretário de Estado espanhol, José Antonio Nieto, advertiu aos membros do governo catalão sobre o caráter radical dos protestos separatistas dos últimos dias, que segundo Madri podem ocasionar situações de tensão caso os cidadãos acreditem que a votação do dia 1º de outubro é válida.
De acordo com fontes próximas à reunião, na visão do governo espanhol, representado por Nieto, a administração catalã mantém uma posição de "desobediência" por considerar que as decisões judiciais são "papel molhado".
Nieto insistiu na necessidade de semear tranquilidade na Catalunha e disse ser imprescindível que o presidente catalão desconvoque o referendo, suspenso pelo Tribunal Constitucional do país.
Em coletiva de imprensa após a reunião, o conselheiro catalão de Interior, Joaquim Forn, ressaltou a intenção do governo regional de não impedir a consulta popular e indicou que os Mossos D'Esquadra (polícia da Catalunha) priorizarão acima de tudo o manutenção da convivência.
"É importante o cumprimento da lei, das decisões judiciais, mas também existe um bem superior, que é a convivência cidadã", enfatizou Forn, que garantiu que a polícia local "garantirá" o cumprimento da resolução judicial no princípio de proporcionalidade para evitar problemas.
O conselheiro catalão reconheceu que não é possível negar nem evitar a resolução judicial que ordena fechar todos os locais públicos para a realização do referendo embora "o mais importante seja salvaguardar a convivência".
O governo regional catalão convocou um referendo sobre a independência da região para o dia 1º de outubro, mas a consulta popular foi suspensa pelo Tribunal Constitucional da Espanha.
O tribunal espanhol também suspendeu no dia 12 de setembro a chamada "lei de Transitoriedade" aprovada na semana anterior pelo Parlamento regional catalão, que pretendia colocar em andamento um novo Estado em forma de república, mas o governo de Madri recorreu à medida.
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