Chanceler da Espanha diz que referendo da Catalunha será um "simulacro"
Londres, 30 set (EFE).- O ministro das Relações exteriores da Espanha, Alfonso Dastis, afirmou neste sábado em uma entrevista com a emissora britânica "Sky News" que na Catalunha não será realizado amanhã um referendo de independência, mas sim haverá um "simulacro de votação" em alguns lugares.
"Não há locais de votação, não há cédulas, não há autoridades para comprovar a autenticidade dos resultados. Talvez haja algum simulacro de votação em certos locais e ruas, mas não acredito que vá haver nenhum referendo", afirmou.
Dastis ressaltou que as autoridades espanholas farão "todo o possível" para garantir que o dia transcorra de forma "pacífica".
O Executivo autonômico da Catalunha convocou uma consulta sobre a independência que foi suspensa pelo Tribunal Constitucional da Espanha.
"Os agentes das forças de segurança estão mostrando muita moderação, atuando de uma maneira proporcional, e se há violência, não está partindo deles. Embora não haja violência física, há intimidações e assédio por parte dos grupos que apoiam o referendo", apontou o ministro.
Dastis disse que o governo da Espanha "mostrou sua disposição a entrar em um diálogo" com a Catalunha, mas ressaltou que essa negociação "deve ser feita sem a precondição de ter que aceitar um referendo" de independência.
"A Constituição pode ser emendada através de procedimentos ordinários, legais e democráticos, está previsto e certamente podemos fazê-lo", afirmou o ministro.
O titular da pasta de relações Exteriores disse que o governo autonômico catalão iniciou "uma campanha de relações públicas" baseada na propagação de "fatos alternativos".
"A realidade não é como os catalães a apresentam. Não estão oprimidos. O catalão é falado de forma ampla na Catalunha e se há alguém com dificuldades para utilizar sua língua são os falantes do castelhano", concluiu.
"Não há locais de votação, não há cédulas, não há autoridades para comprovar a autenticidade dos resultados. Talvez haja algum simulacro de votação em certos locais e ruas, mas não acredito que vá haver nenhum referendo", afirmou.
Dastis ressaltou que as autoridades espanholas farão "todo o possível" para garantir que o dia transcorra de forma "pacífica".
O Executivo autonômico da Catalunha convocou uma consulta sobre a independência que foi suspensa pelo Tribunal Constitucional da Espanha.
"Os agentes das forças de segurança estão mostrando muita moderação, atuando de uma maneira proporcional, e se há violência, não está partindo deles. Embora não haja violência física, há intimidações e assédio por parte dos grupos que apoiam o referendo", apontou o ministro.
Dastis disse que o governo da Espanha "mostrou sua disposição a entrar em um diálogo" com a Catalunha, mas ressaltou que essa negociação "deve ser feita sem a precondição de ter que aceitar um referendo" de independência.
"A Constituição pode ser emendada através de procedimentos ordinários, legais e democráticos, está previsto e certamente podemos fazê-lo", afirmou o ministro.
O titular da pasta de relações Exteriores disse que o governo autonômico catalão iniciou "uma campanha de relações públicas" baseada na propagação de "fatos alternativos".
"A realidade não é como os catalães a apresentam. Não estão oprimidos. O catalão é falado de forma ampla na Catalunha e se há alguém com dificuldades para utilizar sua língua são os falantes do castelhano", concluiu.
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