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Bombardeio israelense mata 10 jihadistas e 2 de suas esposas na Síria

23/10/2017 15h23

(Atualiza número de vítimas).

Beirute, 23 out (EFE).- Pelo menos dez jihadistas e duas de suas esposas morreram nesta segunda-feira em um bombardeio de aviões israelenses contra posições da facção Exército de Khalid bin Walid, vinculada ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI), na província de Daraa, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O Observatório destacou que entre os mortos há quatro dirigentes desse grupo armado, e acrescentou que também há vários feridos.

Os aviões de Israel tiveram como alvo uma base do Exército de Exército de Khalid bin Walid no povoado de Sahel al Golan, na bacia do rio Yarmuk, na província de Daraa.

Essa região é palco de combates entre esse grupo armado e facções rebeldes e islamitas, entre as quais figura o Organismo de Liberdade do Levante, a aliança da ex-filial síria da Al Qaeda.

Segundo o Observatório, o Exército de Khalid bin Walid controla 250 quilômetros quadrados no sul da Síria, o que representa 0,13% do território do país.

Na última semana foram registrados vários incidentes entre Síria e Israel.

No fim de semana passado, o exército israelense atacou uma posição da artilharia síria, em represália ao prévio impacto de cinco projéteis provenientes da Síria na área das Colinas de Golã ocupadas por Israel.

Dias antes, as forças israelenses atacaram posições governamentais sírias na província de Al Quneitra, fronteiriça com as Colinas de Golã ocupadas, depois que o exército de Israel denunciou que um projétil sírio havia caído em campo aberto nessa área.

Além disso, no início da semana passada, a aviação de Israel bombardeou uma bateria antiaérea síria 50 quilômetros ao leste de Damasco que tinha disparado contra um avião israelense em missão de reconhecimento sobre céu libanês.

O governo de Damasco acusou as aeronaves israelenses de ter violado seu espaço aéreo a partir do Líbano.