Líder do parlamento catalão garante que Puigdemont não irá ao Senado espanhol
Barcelona (Espanha), 25 out (EFE).- O presidente regional da Catalunha, Carles Puigdemont, não irá ao Senado da Espanha para defender suas alegações contra as medidas do governo central para impedir a secessão dessa comunidade autônoma, segundo garantiu nesta quarta-feira a presidenta do parlamento local, Carme Forcadell.
Forcadell informou assim os grupos políticos na câmara regional, pouco depois que diversas fontes soberanistas indicaram que a decisão de Puigdemont de comparecer amanhã ao Senado espanhol já estava tomada.
O parlamento regional catalão pretendia realizar na manhã da quinta-feira um plenário sobre as medidas contidas no artigo 155 da Constituição espanhola e que o governo de Madri está disposto a aplicar, mas passou essa sessão para a parte da tarde, para quando está prevista a presença de Puigdemont no Senado espanhol.
O Senado espanhol ofereceu ontem ao chefe do Executivo catalão a oportunidade de debater com o governo central antes de ratificar essas medidas na próxima sexta-feira.
O artigo 155 da Constituição espanhola permite que o Executivo central, com a autorização do Senado, assuma o exercício das competências de autogoverno de uma região autônoma quando seus governantes descumprirem as leis.
O presidente regional da Catalunha está dividido entre uma resposta na qual declararia de maneira unilateral a independência da Catalunha e outra na qual convocaria eleições autônomas antecipadas segundo a lei antes de ser destituído.
Fontes soberanistas afirmaram hoje que as propostas derivadas do plenário desta quinta-feira no parlamento regional serão votadas no dia seguinte.
A organização independentista Assembleia Nacional Catalã (ANC), cujo líder, Jordi Sánchez, está em prisão preventiva por crime de insurreição, convocou para o dia da votação no parlamento regional uma manifestação "para defender a república" catalã, diante da possibilidade de o plenário aprovar uma declaração unilateral de independência.
Forcadell informou assim os grupos políticos na câmara regional, pouco depois que diversas fontes soberanistas indicaram que a decisão de Puigdemont de comparecer amanhã ao Senado espanhol já estava tomada.
O parlamento regional catalão pretendia realizar na manhã da quinta-feira um plenário sobre as medidas contidas no artigo 155 da Constituição espanhola e que o governo de Madri está disposto a aplicar, mas passou essa sessão para a parte da tarde, para quando está prevista a presença de Puigdemont no Senado espanhol.
O Senado espanhol ofereceu ontem ao chefe do Executivo catalão a oportunidade de debater com o governo central antes de ratificar essas medidas na próxima sexta-feira.
O artigo 155 da Constituição espanhola permite que o Executivo central, com a autorização do Senado, assuma o exercício das competências de autogoverno de uma região autônoma quando seus governantes descumprirem as leis.
O presidente regional da Catalunha está dividido entre uma resposta na qual declararia de maneira unilateral a independência da Catalunha e outra na qual convocaria eleições autônomas antecipadas segundo a lei antes de ser destituído.
Fontes soberanistas afirmaram hoje que as propostas derivadas do plenário desta quinta-feira no parlamento regional serão votadas no dia seguinte.
A organização independentista Assembleia Nacional Catalã (ANC), cujo líder, Jordi Sánchez, está em prisão preventiva por crime de insurreição, convocou para o dia da votação no parlamento regional uma manifestação "para defender a república" catalã, diante da possibilidade de o plenário aprovar uma declaração unilateral de independência.
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