Juncker diz que catalães não são oprimidos pela Espanha
Lisboa, 26 out (EFE).- O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, disse nesta quinta-feira que os catalães não estão sendo oprimidos pela Espanha e que, embora seja preciso respeitar sua vontade de se expressar, não se pode comparar sua situação com a de países da antiga Iugoslávia.
"Na Catalunha não estamos diante de um problema de direitos humanos porque os catalães (...) não estão sendo oprimidos pela Espanha", afirmou Juncker em declarações divulgadas pela emissora portuguesa "RTP".
O presidente da CE considerou que a vontade dos catalães deve ser ouvida, mas afirmou que o referendo realizado no dia 1º de outubro "não teve uma participação que permita dizer que a vontade total do povo catalão é o que o seu governo pretende".
A votação, suspensa previamente pelo Tribunal Constitucional da Espanha, que a declarou ilegal, teve uma participação de 43% do eleitorado, segundo a apuração do governo regional catalão.
"A Constituição espanhola é muito clara nesse aspecto. Não prevê um referendo sobre a separação, como entidade plena, do bloco espanhol", disse Juncker, que acrescentou que o governo regional catalão e, em parte, o Parlamento da Catalunha, "saíram da legalidade".
Questionado sobre o papel que a Europa desempenha na crise catalã, o presidente da CE afirmou que este é um assunto interno e que "cabe aos espanhóis resolver esse problema", enquanto reconheceu que não ele gostaria que no futuro "a União Europeia fosse composta de 95 países diferentes".
"Perderíamos o controle", disse Juncker, que convidou "a direita, a esquerda e a todos" a "tentar conciliar o ponto de vista catalão e o ponto de vista espanhol".
"Na Catalunha não estamos diante de um problema de direitos humanos porque os catalães (...) não estão sendo oprimidos pela Espanha", afirmou Juncker em declarações divulgadas pela emissora portuguesa "RTP".
O presidente da CE considerou que a vontade dos catalães deve ser ouvida, mas afirmou que o referendo realizado no dia 1º de outubro "não teve uma participação que permita dizer que a vontade total do povo catalão é o que o seu governo pretende".
A votação, suspensa previamente pelo Tribunal Constitucional da Espanha, que a declarou ilegal, teve uma participação de 43% do eleitorado, segundo a apuração do governo regional catalão.
"A Constituição espanhola é muito clara nesse aspecto. Não prevê um referendo sobre a separação, como entidade plena, do bloco espanhol", disse Juncker, que acrescentou que o governo regional catalão e, em parte, o Parlamento da Catalunha, "saíram da legalidade".
Questionado sobre o papel que a Europa desempenha na crise catalã, o presidente da CE afirmou que este é um assunto interno e que "cabe aos espanhóis resolver esse problema", enquanto reconheceu que não ele gostaria que no futuro "a União Europeia fosse composta de 95 países diferentes".
"Perderíamos o controle", disse Juncker, que convidou "a direita, a esquerda e a todos" a "tentar conciliar o ponto de vista catalão e o ponto de vista espanhol".
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