Irã deixará acordo nuclear se sofrer sanções, afirma chefe militar
Teerã, 30 out (EFE).- O Irã deixará definitivamente o acordo nuclear caso receba qualquer tipo de sanções internacional, afirmou nesta segunda-feira o chefe do Estado Maior das Forças Armadas iranianas, Mohamad Baqeri.
Baqeri disse que "a decisão da República Islâmica do Irã é que se as sanções forem aprovadas novamente com outros nomes, não devemos estar aderidos ao JCPOA (Plano Integral de Ação Conjunta) a nenhum preço".
"O JCPOA é um compromisso entre o Irã e vários países e foi aprovado pelo Conselho de Segurança (da ONU), por isso, caso haja a reversão das sanções, a saída do Irã do acordo nuclear será definitiva", ressaltou Baqeri, em discurso divulgado pela agência oficial iraniana, "IRNA".
O acordo nuclear, firmado entre o Irã e seis grandes potências mundiais em 2015, limita e supervisiona o programa atômico iraniano para evitar que o país desenvolva armas nucleares, em troca da suspensão das sanções internacionais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu há duas semanas não certificar o cumprimento do pacto nuclear por parte do Irã e ameaçou com abandoná-lo caso seus erros não sejam corrigidos.
Trump quer corrigir os mecanismos de inspeção contemplados no acordo, eliminar os prazos das restrições e fazer frente ao programa de mísseis balísticos de Teerã.
As autoridades iranianas rejeitaram em várias ocasiões uma renegociação do acordo ou limitar seus programas armamentistas, inclusive no campo de mísseis.
Nesse sentido, Baqeri indicou que não se pode negociar com os EUA, pois as próprias autoridades americanas anunciaram que seu objetivo é "derrubar" o regime iraniano.
"Os que têm tais objetivos não merecem negociações, é preciso negociar com quem não tem a intenção de destruir a outra parte".
O chefe militar disse que, com as sanções, os EUA pretendem "criar uma cisão" entre o povo e o governo do Irã e pressionar o país.
"As Forças Armadas (americanas) não têm a capacidade de um enfrentamento militar conosco. Os custos de uma guerra com o nosso país são altos para eles e por isso partem para outro tipo de ameaça", acrescentou.
O Congresso americano estuda agora se vai reimpor ao Irã as sanções nucleares, mas já aprovou nos últimos meses sanções contra entidades e indivíduos relacionados aos programas armamentistas de Teerã.
Baqeri disse que "a decisão da República Islâmica do Irã é que se as sanções forem aprovadas novamente com outros nomes, não devemos estar aderidos ao JCPOA (Plano Integral de Ação Conjunta) a nenhum preço".
"O JCPOA é um compromisso entre o Irã e vários países e foi aprovado pelo Conselho de Segurança (da ONU), por isso, caso haja a reversão das sanções, a saída do Irã do acordo nuclear será definitiva", ressaltou Baqeri, em discurso divulgado pela agência oficial iraniana, "IRNA".
O acordo nuclear, firmado entre o Irã e seis grandes potências mundiais em 2015, limita e supervisiona o programa atômico iraniano para evitar que o país desenvolva armas nucleares, em troca da suspensão das sanções internacionais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidiu há duas semanas não certificar o cumprimento do pacto nuclear por parte do Irã e ameaçou com abandoná-lo caso seus erros não sejam corrigidos.
Trump quer corrigir os mecanismos de inspeção contemplados no acordo, eliminar os prazos das restrições e fazer frente ao programa de mísseis balísticos de Teerã.
As autoridades iranianas rejeitaram em várias ocasiões uma renegociação do acordo ou limitar seus programas armamentistas, inclusive no campo de mísseis.
Nesse sentido, Baqeri indicou que não se pode negociar com os EUA, pois as próprias autoridades americanas anunciaram que seu objetivo é "derrubar" o regime iraniano.
"Os que têm tais objetivos não merecem negociações, é preciso negociar com quem não tem a intenção de destruir a outra parte".
O chefe militar disse que, com as sanções, os EUA pretendem "criar uma cisão" entre o povo e o governo do Irã e pressionar o país.
"As Forças Armadas (americanas) não têm a capacidade de um enfrentamento militar conosco. Os custos de uma guerra com o nosso país são altos para eles e por isso partem para outro tipo de ameaça", acrescentou.
O Congresso americano estuda agora se vai reimpor ao Irã as sanções nucleares, mas já aprovou nos últimos meses sanções contra entidades e indivíduos relacionados aos programas armamentistas de Teerã.
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