Outros dois partidos opositores venezuelanos rejeitam participar das eleições
Caracas, 31 out (EFE).- Os partidos opositores Bandeira Vermelha (BR) e Movimento Progressista da Venezuela (MPV) se somaram nesta terça-feira à lista de formações que se recusam a participar das eleições municipais de dezembro.
O secretário-geral do MPV, Simón Calzadilla, garantiu em comunicado que o partido não indicará candidatos ao pleito "pelas condições adversas que há neste momento".
"A violação sistemática das leis eleitorais impedem conseguir avançar nos objetivos propostos", afirmou o deputado, que acusou o chavismo de impor "condições adversas diante de uma eleição tão complexa", na qual serão escolhidos mais de 300 vereadores.
O MPV assegura que seis dos oito partidos que formam o comitê político da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) manifestaram a sua rejeição a comparecer às urnas até que seja reformado o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o qual acusam de ter executado uma "fraude" no pleito do dia 15 de outubro, quando o chavismo ganhou 18 dos 23 governos em disputa.
O Bandeira Vermelha considera que a convocação para as eleições municipais feita pela governista Assembleia Nacional Constituinte "violenta a Constituição e a lei eleitoral ao arrogar funções próprias da CNE".
Além disso, o partido acusa o governo de "manter o sistema e os procedimentos abertamente fraudulentos mostrados em 15 de outubro e atropela outros possíveis concorrentes".
A formação decidiu se abster da disputa porque "nestas condições ajudaria a convalidar esta distorcida, vigarista e nefasta engrenagem eleitoral imposta pelas máfias governamentais".
O partido também "convocou à luta por um sistema eleitoral que respeite os princípios democráticos universais e as pautas constitucionais e legais", seguindo a linha de outros partidos que pedem a mudança do sistema eleitoral. A MUD e boa parte da comunidade internacional não reconhece o conjunto dos últimos resultados eleitorais.
O secretário-geral do MPV, Simón Calzadilla, garantiu em comunicado que o partido não indicará candidatos ao pleito "pelas condições adversas que há neste momento".
"A violação sistemática das leis eleitorais impedem conseguir avançar nos objetivos propostos", afirmou o deputado, que acusou o chavismo de impor "condições adversas diante de uma eleição tão complexa", na qual serão escolhidos mais de 300 vereadores.
O MPV assegura que seis dos oito partidos que formam o comitê político da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) manifestaram a sua rejeição a comparecer às urnas até que seja reformado o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o qual acusam de ter executado uma "fraude" no pleito do dia 15 de outubro, quando o chavismo ganhou 18 dos 23 governos em disputa.
O Bandeira Vermelha considera que a convocação para as eleições municipais feita pela governista Assembleia Nacional Constituinte "violenta a Constituição e a lei eleitoral ao arrogar funções próprias da CNE".
Além disso, o partido acusa o governo de "manter o sistema e os procedimentos abertamente fraudulentos mostrados em 15 de outubro e atropela outros possíveis concorrentes".
A formação decidiu se abster da disputa porque "nestas condições ajudaria a convalidar esta distorcida, vigarista e nefasta engrenagem eleitoral imposta pelas máfias governamentais".
O partido também "convocou à luta por um sistema eleitoral que respeite os princípios democráticos universais e as pautas constitucionais e legais", seguindo a linha de outros partidos que pedem a mudança do sistema eleitoral. A MUD e boa parte da comunidade internacional não reconhece o conjunto dos últimos resultados eleitorais.
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