Igrejas denunciam projeto de lei israelense para tomar propriedades cristãs
Amã, 23 nov (EFE).- O Comitê Executivo do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) pediu nesta quinta-feira que seja retirada uma proposta de lei apresentada no Parlamento israelense que permitiria ao Estado confiscar propriedades das igrejas em Jerusalém Oriental e outros territórios do país.
"O Comitê expressou sua profunda preocupação com o projeto de lei que está sendo discutido no Parlamento que oferece a Israel o poder de expropriar terras e propriedades que pertencem a igrejas sem a sua autorização prévia", disse em comunicado ao final de uma reunião realizada esta semana na capital jordaniana.
Se for aprovada, a lei colocaria em perigo "o futuro das igrejas e da comunidade cristã a longo prazo" e poderia gerar "reações políticas perigosas por parte da comunidade local", segundo a nota.
Além disso, o CMI destacou que este tipo de legislação também ameaça "a existência cristã na Palestina e o status quo em Jerusalém e na Terra Santa".
Durante o encontro, realizado em Amã pela primeira vez desde a criação do CMI, em 1949, também foram feitas denúncias sobre as "pressões e violações contra igrejas e propriedades cristãs" em Jerusalém Oriental, área da cidade ocupada por Israel desde 1967.
Um tribunal israelense emitiu recentemente um veredicto no qual reconhecia a venda de três edifícios da Cidade Velha de Jerusalém, propriedade da igreja greco-ortodoxa, que o anterior patriarca cedeu por 99 anos prorrogáveis a empresas vinculadas a colonos israelenses.
Em virtude do tratado de paz de 1994, Israel reconheceu o direito da Jordânia de cuidar dos santuários cristãos e islâmicos de Jerusalém.
"O Comitê expressou sua profunda preocupação com o projeto de lei que está sendo discutido no Parlamento que oferece a Israel o poder de expropriar terras e propriedades que pertencem a igrejas sem a sua autorização prévia", disse em comunicado ao final de uma reunião realizada esta semana na capital jordaniana.
Se for aprovada, a lei colocaria em perigo "o futuro das igrejas e da comunidade cristã a longo prazo" e poderia gerar "reações políticas perigosas por parte da comunidade local", segundo a nota.
Além disso, o CMI destacou que este tipo de legislação também ameaça "a existência cristã na Palestina e o status quo em Jerusalém e na Terra Santa".
Durante o encontro, realizado em Amã pela primeira vez desde a criação do CMI, em 1949, também foram feitas denúncias sobre as "pressões e violações contra igrejas e propriedades cristãs" em Jerusalém Oriental, área da cidade ocupada por Israel desde 1967.
Um tribunal israelense emitiu recentemente um veredicto no qual reconhecia a venda de três edifícios da Cidade Velha de Jerusalém, propriedade da igreja greco-ortodoxa, que o anterior patriarca cedeu por 99 anos prorrogáveis a empresas vinculadas a colonos israelenses.
Em virtude do tratado de paz de 1994, Israel reconheceu o direito da Jordânia de cuidar dos santuários cristãos e islâmicos de Jerusalém.
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