ONG pede libertação de jornalista detido na Argélia acusado de espionagem
Argel, 23 nov (EFE).- O Comitê de Proteção dos Jornalistas pediu ao governo da Argélia a libertação imediata do jornalista "freelancer" local Said Chitour, que está em prisão preventiva à espera de julgamento acusado de espionagem.
Em carta enviada ao primeiro-ministro argelino, Ahmed Ouyahia, o presidente desta organização, Sherif Mansour, destacou que o jornalista nega as acusações e lembrou que a saúde de Chitour, que sofre de diabetes, está se deteriorando.
Segundo Mansour, a família de Chitour insiste que o jornalista não vazou nenhum tipo de documento sensível para diplomatas estrangeiros, como aparentemente afirma a denúncia enviada ao tribunal quatro meses depois de sua detenção, já que ele nem sequer tem acesso a esse tipo de informação.
Chitour, que trabalhou como colaborador jornalístico de veículos de imprensa internacionais, como a emissora britânica "BBC", a francesa "France24" e o jornal "The Washington Post", foi detido no último dia 5 de junho quando voltava de uma viagem à Espanha.
Uma vez enviado à prisão de El Harrach, o juizado de Bir Mourad Rais o acusou no dia 12 de outubro de vazar informação sensível a diplomatas estrangeiros, segundo explicou à imprensa sua irmã Alia Farhat.
"A prolongada detenção de Chitour envia uma apavorante mensagem aos jornalistas da Argélia, especialmente aos que trabalham com a imprensa estrangeira. O jornalista sofre de várias doenças crônicas, inclusive diabetes, e sua saúde está se deteriorando, segundo sua família", afirma a carta de Mansour.
"No último dia 25 de outubro, Vossa Excelência reafirmou na rádio estatal o compromisso da Argélia com a liberdade de imprensa. Já que não existe prova alguma de que Chitour não fez outra coisa além de jornalismo, pedimos que garanta sua libertação imediata sem acusações", acrescenta a carta enviada ao primeiro-ministro.
Segundo o índice mundial de liberdade de imprensa elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras, a Argélia ocupa o 134ºlugar entre 180 países, e é um dos que impõem mais impedimentos ao trabalho dos comunicadores.
Em carta enviada ao primeiro-ministro argelino, Ahmed Ouyahia, o presidente desta organização, Sherif Mansour, destacou que o jornalista nega as acusações e lembrou que a saúde de Chitour, que sofre de diabetes, está se deteriorando.
Segundo Mansour, a família de Chitour insiste que o jornalista não vazou nenhum tipo de documento sensível para diplomatas estrangeiros, como aparentemente afirma a denúncia enviada ao tribunal quatro meses depois de sua detenção, já que ele nem sequer tem acesso a esse tipo de informação.
Chitour, que trabalhou como colaborador jornalístico de veículos de imprensa internacionais, como a emissora britânica "BBC", a francesa "France24" e o jornal "The Washington Post", foi detido no último dia 5 de junho quando voltava de uma viagem à Espanha.
Uma vez enviado à prisão de El Harrach, o juizado de Bir Mourad Rais o acusou no dia 12 de outubro de vazar informação sensível a diplomatas estrangeiros, segundo explicou à imprensa sua irmã Alia Farhat.
"A prolongada detenção de Chitour envia uma apavorante mensagem aos jornalistas da Argélia, especialmente aos que trabalham com a imprensa estrangeira. O jornalista sofre de várias doenças crônicas, inclusive diabetes, e sua saúde está se deteriorando, segundo sua família", afirma a carta de Mansour.
"No último dia 25 de outubro, Vossa Excelência reafirmou na rádio estatal o compromisso da Argélia com a liberdade de imprensa. Já que não existe prova alguma de que Chitour não fez outra coisa além de jornalismo, pedimos que garanta sua libertação imediata sem acusações", acrescenta a carta enviada ao primeiro-ministro.
Segundo o índice mundial de liberdade de imprensa elaborado pela organização Repórteres Sem Fronteiras, a Argélia ocupa o 134ºlugar entre 180 países, e é um dos que impõem mais impedimentos ao trabalho dos comunicadores.
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