Conferência anual da Opaq elege diretor-geral espanhol por unanimidade
Haia, 30 nov (EFE).- A Conferência dos Estados Partes da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) elegeu nesta quinta-feira, por unanimidade, Fernando Arias, embaixador da Espanha na Holanda, como novo diretor-geral para os próximos quatro anos, cujo mandato inicia em 25 de julho de 2018.
Arias pronunciou um discurso de agradecimento e disse que vai levar em conta as vítimas das armas químicas, a relação da organização com as Nações Unidas e "o esclarecimento dos casos de não cumprimento", em uma clara referência à Síria.
O diplomata espanhol terá que deixar seu cargo como embaixador da Espanha na Holanda antes de tomar posse como diretor-geral da Opaq.
Arias disse que "se a Opaq deixasse de existir, seria preciso constitui-la com urgência novamente porque hoje ela é imprescindível", e alertou que há "forças dispostas a usar" armas químicas "para fazer o mal".
"Quando assumir minhas funções, contarei com uma experiência de 39 anos trabalhando para a diplomacia da Espanha e de quatro no serviço executivo desta organização", acrescentou Arias.
O diplomata espanhol agradeceu "a herança" que vai receber, em referência ao trabalho de seu antecessor, o turco Ahmet Uzumcu, que ficou oito anos no cargo, e disse que haverá "continuidade".
Arias prometeu "ouvir e respeitar" as delegações dos 192 países signatários da Convenção sobre as Armas Químicas, e disse que vai fazê-lo "sem barulho e sem gerar protagonismo".
A nomeação de Arias como diretor-geral da Opaq acontece depois de uma longa concorrência entre sete candidatos que concluiu em outubro, quando o Conselho Executivo da instituição, depois de três votações, propôs seu nome por consenso.
Arias pronunciou um discurso de agradecimento e disse que vai levar em conta as vítimas das armas químicas, a relação da organização com as Nações Unidas e "o esclarecimento dos casos de não cumprimento", em uma clara referência à Síria.
O diplomata espanhol terá que deixar seu cargo como embaixador da Espanha na Holanda antes de tomar posse como diretor-geral da Opaq.
Arias disse que "se a Opaq deixasse de existir, seria preciso constitui-la com urgência novamente porque hoje ela é imprescindível", e alertou que há "forças dispostas a usar" armas químicas "para fazer o mal".
"Quando assumir minhas funções, contarei com uma experiência de 39 anos trabalhando para a diplomacia da Espanha e de quatro no serviço executivo desta organização", acrescentou Arias.
O diplomata espanhol agradeceu "a herança" que vai receber, em referência ao trabalho de seu antecessor, o turco Ahmet Uzumcu, que ficou oito anos no cargo, e disse que haverá "continuidade".
Arias prometeu "ouvir e respeitar" as delegações dos 192 países signatários da Convenção sobre as Armas Químicas, e disse que vai fazê-lo "sem barulho e sem gerar protagonismo".
A nomeação de Arias como diretor-geral da Opaq acontece depois de uma longa concorrência entre sete candidatos que concluiu em outubro, quando o Conselho Executivo da instituição, depois de três votações, propôs seu nome por consenso.
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