Novo presidente do Zimbábue procura investidores após crise política
Harare, 20 dez (EFE).- O presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, afirmou nesta quarta-feira que o país voltou à normalidade após a crise suscitada pela intervenção militar que provocou a queda de Robert Mugabe após 37 anos no poder, e insistiu sobre a necessidade de atrair investimento estrangeiro.
Em seu primeiro discurso sobre o estado da nação perante as duas câmaras do Parlamento após ser investido presidente há menos de um mês, Mnangagwa reiterou que seu Governo tomará medidas para impulsionar o crescimento econômico e conseguir investidores de outros países.
"Meu Governo está comprometido a abrir o Zimbabué aos investimentos mediante a construção de uma economia livre e transparente que dê as boas-vindas aos estrangeiros", afirmou.
Entre as medidas propostas, destacam-se as reformas econômicas e uma revisão de leis e regulamentos que facilitem a entrada de capital proveniente do exterior, algo que contrasta com as políticas de um Mugabe que agravou ao longo dos anos sua relação política e econômica com as potências estrangeiras.
Uma das principais medidas que o ex-chefe de Estado tinha aplicado foi a restrição a 49% da propriedade de negócios para os brancos, algo que Mnangagwa prometeu revisar no começo deste mês, quando indicou que só as manterias para negócios relacionados com diamantes e platina.
Além disso, o novo governante prometeu que as eleições previstas para 2018 serão realizadas de maneira "livre e justa" para "consolidar uma sociedade democrática".
O Governo de Mnangagwa tem como grande prioridade atrair moedas estrangeiras devido à escassez de dinheiro no país, agravada nos últimos meses, o que provocou um maior esfriamento do crescimento econômico e uma tendência de alta nos preços.
Mnangagwa foi aliado de Mugabe, de 93 anos, desde a independência do país em 1980 e fez parte de todos os seus Governos até alcançar a vice-presidência em 2014, pelo qual era considerado como um dos candidatos a substituí-lo no poder.
A outra grande candidata, a primeira-dama Grace Mugabe, forçou a destituição de Mnangagwa, o que provocou a intervenção do Exército - com o qual Mnangagwa, veterano de guerra, mantém boas relações - que terminou com a renúncia de Mugabe em 21 de novembro.
Em seu primeiro discurso sobre o estado da nação perante as duas câmaras do Parlamento após ser investido presidente há menos de um mês, Mnangagwa reiterou que seu Governo tomará medidas para impulsionar o crescimento econômico e conseguir investidores de outros países.
"Meu Governo está comprometido a abrir o Zimbabué aos investimentos mediante a construção de uma economia livre e transparente que dê as boas-vindas aos estrangeiros", afirmou.
Entre as medidas propostas, destacam-se as reformas econômicas e uma revisão de leis e regulamentos que facilitem a entrada de capital proveniente do exterior, algo que contrasta com as políticas de um Mugabe que agravou ao longo dos anos sua relação política e econômica com as potências estrangeiras.
Uma das principais medidas que o ex-chefe de Estado tinha aplicado foi a restrição a 49% da propriedade de negócios para os brancos, algo que Mnangagwa prometeu revisar no começo deste mês, quando indicou que só as manterias para negócios relacionados com diamantes e platina.
Além disso, o novo governante prometeu que as eleições previstas para 2018 serão realizadas de maneira "livre e justa" para "consolidar uma sociedade democrática".
O Governo de Mnangagwa tem como grande prioridade atrair moedas estrangeiras devido à escassez de dinheiro no país, agravada nos últimos meses, o que provocou um maior esfriamento do crescimento econômico e uma tendência de alta nos preços.
Mnangagwa foi aliado de Mugabe, de 93 anos, desde a independência do país em 1980 e fez parte de todos os seus Governos até alcançar a vice-presidência em 2014, pelo qual era considerado como um dos candidatos a substituí-lo no poder.
A outra grande candidata, a primeira-dama Grace Mugabe, forçou a destituição de Mnangagwa, o que provocou a intervenção do Exército - com o qual Mnangagwa, veterano de guerra, mantém boas relações - que terminou com a renúncia de Mugabe em 21 de novembro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.