Trump alerta países que votarem na ONU contra decisão sobre Jerusalém
Nações Unidas, 20 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá "pessoalmente" à votação de quinta-feira na Assembleia Geral da ONU sobre sua decisão de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e estará atento à postura de cada país, advertiu a delegação americana aos demais Estados-membros.
Em mensagem enviada na terça-feira a outras delegações, a embaixadora dos EUA para as Nações Unidas, Nikki Haley, deu a entender que pode haver consequências para os que apoiarem a resolução crítica contra o movimento, que deve ser aprovada com uma arrasadora maioria.
"O presidente estará acompanhando esta votação atenciosamente e me pediu que o informe sobre os países que votarem contra nós", indicou Haley.
Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel no dia 6 de dezembro, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status final da cidade deve ser estipulado em um processo de paz entre israelenses e palestinos.
A Assembleia Geral, que contam com os 193 Estados-membros da ONU, votará na quinta-feira uma resolução impulsionada pelos palestinos para pedir Washington volte atrás na decisão.
O texto, que reitera a doutrina das Nações Unidas sobre Jerusalém e não menciona explicitamente os EUA, é similar ao de uma resolução que os americanos vetaram na última segunda-feira no Conselho de Segurança da entidade.
Naquela ocasião, os Estados Unidos ficaram sozinhos na defesa da decisão, com os outros 14 membros a favor do texto, inclusive alguns aliados próximos como Reino Unido, Japão e França.
No caso da Assembleia Geral, nenhum Estado tem poder de veto, mas as suas resoluções não têm o caráter vinculativo das do Conselho de Segurança.
Em mensagem pubicada no Twitter, Haley ressaltou que os EUA vão "anotar os nomes" de quem votar contra a sua decisão sobre Jerusalém.
"Na ONU sempre se nos pedem para fazermos mais e darmos mais. Então, quando tomamos uma decisão, seguindo a vontade do povo americano sobre onde situar a nossa embaixada, não esperamos que aqueles que ajudamos nos ataquem", comentou.
Na segunda-feira, no Conselho de Segurança, Haley já havia denunciado a resolução contra a decisão de Trump como um "insulto" do qual Washington não se esquecerá.
Para os EUA, defender o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense e a transferência da embaixada americana para a cidade é apenas reconhecer uma realidade e não significa que o país não apoie mais a solução de dois Estados promovida pela comunidade internacional.
Em mensagem enviada na terça-feira a outras delegações, a embaixadora dos EUA para as Nações Unidas, Nikki Haley, deu a entender que pode haver consequências para os que apoiarem a resolução crítica contra o movimento, que deve ser aprovada com uma arrasadora maioria.
"O presidente estará acompanhando esta votação atenciosamente e me pediu que o informe sobre os países que votarem contra nós", indicou Haley.
Trump reconheceu Jerusalém como capital de Israel no dia 6 de dezembro, rompendo décadas de consenso internacional, segundo o qual o status final da cidade deve ser estipulado em um processo de paz entre israelenses e palestinos.
A Assembleia Geral, que contam com os 193 Estados-membros da ONU, votará na quinta-feira uma resolução impulsionada pelos palestinos para pedir Washington volte atrás na decisão.
O texto, que reitera a doutrina das Nações Unidas sobre Jerusalém e não menciona explicitamente os EUA, é similar ao de uma resolução que os americanos vetaram na última segunda-feira no Conselho de Segurança da entidade.
Naquela ocasião, os Estados Unidos ficaram sozinhos na defesa da decisão, com os outros 14 membros a favor do texto, inclusive alguns aliados próximos como Reino Unido, Japão e França.
No caso da Assembleia Geral, nenhum Estado tem poder de veto, mas as suas resoluções não têm o caráter vinculativo das do Conselho de Segurança.
Em mensagem pubicada no Twitter, Haley ressaltou que os EUA vão "anotar os nomes" de quem votar contra a sua decisão sobre Jerusalém.
"Na ONU sempre se nos pedem para fazermos mais e darmos mais. Então, quando tomamos uma decisão, seguindo a vontade do povo americano sobre onde situar a nossa embaixada, não esperamos que aqueles que ajudamos nos ataquem", comentou.
Na segunda-feira, no Conselho de Segurança, Haley já havia denunciado a resolução contra a decisão de Trump como um "insulto" do qual Washington não se esquecerá.
Para os EUA, defender o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense e a transferência da embaixada americana para a cidade é apenas reconhecer uma realidade e não significa que o país não apoie mais a solução de dois Estados promovida pela comunidade internacional.
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