Vice-presidente expressa "lealdade" a Kuczynski em meio à crise política
Lima, 20 dez (EFE).- O primeiro vice-presidente do Peru e embaixador no Canadá, Martín Vizcarra, expressou nesta quarta-feira, após retornar ao país, sua lealdade ao presidente Pedro Pablo Kuczynski, perante o pedido de destituição que será votado amanhã no parlamento.
"Manifesto toda lealdade que tenho para com o presidente e a chapa presidencial, da qual faço parte", disse Vizcarra, que deverá assumir a chefia de Estado caso Kuczynski seja destituído.
Na saída de sua casa em Lima, horas depois de ter chegado do Canadá, o vice-presidente explicou aos jornalistas que voltou ao país a pedido do presidente para participar do Conselho de Ministros que acontecerá hoje no Palácio de Governo.
O Congresso do Peru escutará nesta quinta-feira a defesa do presidente Kuczynski perante o pedido de destituição promovido pela oposição, após o que debaterá e votará se aceita essa medida extrema.
A permanência de Kucyznski à frente da presidência foi seriamente questionada depois que na semana passada foi divulgado que uma empresa sua ofereceu serviços de consultoria à Odebrecht entre 2004 e 2007.
Para ser aprovado, o pedido de destituição requer os votos de 87 legisladores e, nesse caso, a chefia do Estado deveria ser assumida pelo primeiro vice-presidente.
Se Vizcarra não aceitar, a sucessão corresponderá à segunda vice-presidente, Mercedes Aráoz, que atualmente preside o Conselho de Ministros.
"Espero que se esclareçam todos os conceitos que gerem dúvida na população", afirmou hoje Vizcarra, que reiterou sua confiança no governante e pediu que "se sobressaiam o raciocínio e a cordura" na sessão do parlamento desta quinta-feira.
O partido fujimorista Força Popular, que domina o Congresso peruano, antecipou que apoiará Vizcarra para que assuma a presidência do país, caso seja aprovada a destituição de Kuczynski.
"Tenho certeza de que esta e as demais bancadas respeitaremos a ordem sucessória que manda a Constituição e respaldaremos o primeiro vice-presidente da República para que assuma o comando da nação", declarou o congressista Daniel Salaverry, porta-voz do Força Popular.
Por sua parte, o governante peruano assegura que não mentiu, como alega Congresso, que o acusa de tentar ocultar consultorias da sua empresa Westfield Capital à Odebrecht pelas quais a construtora pagou mais de US$ 782.000 entre 2004 e 2007, quando Kuczynski era ministro no governo de Alejandro Toledo.
"Manifesto toda lealdade que tenho para com o presidente e a chapa presidencial, da qual faço parte", disse Vizcarra, que deverá assumir a chefia de Estado caso Kuczynski seja destituído.
Na saída de sua casa em Lima, horas depois de ter chegado do Canadá, o vice-presidente explicou aos jornalistas que voltou ao país a pedido do presidente para participar do Conselho de Ministros que acontecerá hoje no Palácio de Governo.
O Congresso do Peru escutará nesta quinta-feira a defesa do presidente Kuczynski perante o pedido de destituição promovido pela oposição, após o que debaterá e votará se aceita essa medida extrema.
A permanência de Kucyznski à frente da presidência foi seriamente questionada depois que na semana passada foi divulgado que uma empresa sua ofereceu serviços de consultoria à Odebrecht entre 2004 e 2007.
Para ser aprovado, o pedido de destituição requer os votos de 87 legisladores e, nesse caso, a chefia do Estado deveria ser assumida pelo primeiro vice-presidente.
Se Vizcarra não aceitar, a sucessão corresponderá à segunda vice-presidente, Mercedes Aráoz, que atualmente preside o Conselho de Ministros.
"Espero que se esclareçam todos os conceitos que gerem dúvida na população", afirmou hoje Vizcarra, que reiterou sua confiança no governante e pediu que "se sobressaiam o raciocínio e a cordura" na sessão do parlamento desta quinta-feira.
O partido fujimorista Força Popular, que domina o Congresso peruano, antecipou que apoiará Vizcarra para que assuma a presidência do país, caso seja aprovada a destituição de Kuczynski.
"Tenho certeza de que esta e as demais bancadas respeitaremos a ordem sucessória que manda a Constituição e respaldaremos o primeiro vice-presidente da República para que assuma o comando da nação", declarou o congressista Daniel Salaverry, porta-voz do Força Popular.
Por sua parte, o governante peruano assegura que não mentiu, como alega Congresso, que o acusa de tentar ocultar consultorias da sua empresa Westfield Capital à Odebrecht pelas quais a construtora pagou mais de US$ 782.000 entre 2004 e 2007, quando Kuczynski era ministro no governo de Alejandro Toledo.
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