Evo Morales sai em defesa da Venezuela na Cúpula do Mercosul
Brasília, 21 dez (EFE).- O presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu nesta quinta-feira a reintegração da Venezuela ao Mercosul no discurso que pronunciou em Brasília durante a 51ª cúpula do bloco sul-americano, no qual também pediu uma maior integração regional para fazer frente à crise da globalização.
"Fazemos um chamado para unir a Venezuela a estas cúpulas tão importantes. Não entendemos como um Estado-membro está ausente", afirmou Morales na sua defesa da Venezuela, que foi suspensa do Mercosul em agosto por descumprir a cláusula democrática do bloco.
O presidente da Bolívia, país associado ao Mercosul que negocia sua integração ao bloco como membro com plenos direitos, declarou que a região não pode ignorar que há um ataque midiático e de alguns países contra a Venezuela.
"Não podemos deixar que isso continue. Temos que ser solidários com a Venezuela", destacou Morales ao referir-se à posição crítica de alguns países ao que consideram como deterioração da democracia na Venezuela.
Se dirigindo ao presidente Michel Temer, anfitrião da cúpula, Morales disse que o Brasil tem que liderar um processo de apoio ao diálogo que o governo e a oposição venezuelana tentam desenvolver em Santo Domingo.
"O melhor caminho para resolver os problemas políticos é o diálogo. Temos que implementar o diálogo para resolver nossos problemas comuns", ressaltou.
Morales também aproveitou seu pronunciamento para defender um avanço nas negociações que permitirão à Bolívia integrar o Mercosul como sócio principal e disse que 2018 pode ser o momento adequado para esse processo, uma vez que será o ano em que seu país assumirá a presidência temporária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
O presidente boliviano também usou o pronunciamento para fazer seus costumeiros ataques ao sistema capitalista e à globalização.
"Estamos vendo uma decadência da globalização. A posição dos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) nos afeta. É uma atitude imperialista que procura adequar as regras aos seus próprios interesses e deixar para trás as pretensões dos países em desenvolvimento", opinou.
"Está demonstrado que os tratados de livre-comércio somente geram mais pobreza e ameaçam nosso desenvolvimento ", acrescentou Morales em uma cúpula na qual seus homólogos de Brasil, Argentina e Paraguai defenderam uma maior abertura do Mercosul ao exterior e acordos comerciais com outros blocos e países.
De acordo com o governante boliviano, no lugar da globalização, os países da região têm que enfrentar seus problemas por meio de uma maior integração regional.
"Temos que enfrentar os muros físicos e mentais que tentam nos impor. Estamos numa época de integração e não de muros", assegurou.
Junto com Temer e Morales participam da cúpula do Mercosul os presidentes de Argentina, Mauricio Macri; Paraguai, Horacio Cartes; e Uruguai, Tabaré Vázquez.
Além disso, estão presentes o presidente da Guiana, David Granger, e representantes de Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname, todos países que mantêm um status de Estados associados ao bloco.
"Fazemos um chamado para unir a Venezuela a estas cúpulas tão importantes. Não entendemos como um Estado-membro está ausente", afirmou Morales na sua defesa da Venezuela, que foi suspensa do Mercosul em agosto por descumprir a cláusula democrática do bloco.
O presidente da Bolívia, país associado ao Mercosul que negocia sua integração ao bloco como membro com plenos direitos, declarou que a região não pode ignorar que há um ataque midiático e de alguns países contra a Venezuela.
"Não podemos deixar que isso continue. Temos que ser solidários com a Venezuela", destacou Morales ao referir-se à posição crítica de alguns países ao que consideram como deterioração da democracia na Venezuela.
Se dirigindo ao presidente Michel Temer, anfitrião da cúpula, Morales disse que o Brasil tem que liderar um processo de apoio ao diálogo que o governo e a oposição venezuelana tentam desenvolver em Santo Domingo.
"O melhor caminho para resolver os problemas políticos é o diálogo. Temos que implementar o diálogo para resolver nossos problemas comuns", ressaltou.
Morales também aproveitou seu pronunciamento para defender um avanço nas negociações que permitirão à Bolívia integrar o Mercosul como sócio principal e disse que 2018 pode ser o momento adequado para esse processo, uma vez que será o ano em que seu país assumirá a presidência temporária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
O presidente boliviano também usou o pronunciamento para fazer seus costumeiros ataques ao sistema capitalista e à globalização.
"Estamos vendo uma decadência da globalização. A posição dos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) nos afeta. É uma atitude imperialista que procura adequar as regras aos seus próprios interesses e deixar para trás as pretensões dos países em desenvolvimento", opinou.
"Está demonstrado que os tratados de livre-comércio somente geram mais pobreza e ameaçam nosso desenvolvimento ", acrescentou Morales em uma cúpula na qual seus homólogos de Brasil, Argentina e Paraguai defenderam uma maior abertura do Mercosul ao exterior e acordos comerciais com outros blocos e países.
De acordo com o governante boliviano, no lugar da globalização, os países da região têm que enfrentar seus problemas por meio de uma maior integração regional.
"Temos que enfrentar os muros físicos e mentais que tentam nos impor. Estamos numa época de integração e não de muros", assegurou.
Junto com Temer e Morales participam da cúpula do Mercosul os presidentes de Argentina, Mauricio Macri; Paraguai, Horacio Cartes; e Uruguai, Tabaré Vázquez.
Além disso, estão presentes o presidente da Guiana, David Granger, e representantes de Chile, Colômbia, Equador, Peru e Suriname, todos países que mantêm um status de Estados associados ao bloco.
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