Rajoy afirma que medidas contra secessionismo na Catalunha seguem vigentes
Madri, 22 dez (EFE).- O presidente do governo da Espanha, Mariano Rajoy, insistiu nesta sexta-feira em encerrar a legislatura, que termina em 2020, e ressaltou que os resultados das eleições catalãs de ontem não são extrapoláveis à Espanha.
Segundo confirmaram à Agência Efe fontes do governante Partido Popular (PP), durante a reunião com a direção da legenda, Rajoy disse que segue "muito decidido e muito firme" na sua defesa da legalidade na Catalunha e lembrou que as medidas tomadas para impedir o secessionismo nessa região seguem vigentes.
A reação do presidente do governo espanhol acontece no dia seguinte das eleições regionais na Catalunha, nas quais os partidos independentistas conseguiram a maioria, enquanto o PP de Rajoy obteve os piores resultados, conseguindo apenas três deputados dos 135 que compõem o parlamento catalão.
Tanto Rajoy como o candidato catalão, Xavier Albiol, concordaram em que a estratégia do "voto útil" proposta pelos liberais do partido Ciudadanos, que se apresentou como porta-bandeira dos catalães não independentistas, prejudicou o PP.
Com uma campanha em defesa da unidade da Espanha, o Ciudadanos foi o partido mais votado ontem, com 37 cadeiras, mas insuficientes para formar governo, que deverá ficar a cargo da união das duas principais forças independentistas: JxCat (Junts per Cataluña, centro-direita) e ERC (republicanos de esquerda) com 34 e 32 cadeiras, respectivamente.
Por sua vez, o PP, com apenas três deputados, registrou o pior resultado dos últimos 20 anos e nem sequer poderá formar um grupo no parlamento regional.
Um dirigente do PP afirmou que na reunião do partido se insistiu na ideia de que a polarização foi tão clara que acabou reforçando a mensagem que o único voto que valia contra o independentismo era aquele dirigido ao Ciudadanos.
Segundo confirmaram à Agência Efe fontes do governante Partido Popular (PP), durante a reunião com a direção da legenda, Rajoy disse que segue "muito decidido e muito firme" na sua defesa da legalidade na Catalunha e lembrou que as medidas tomadas para impedir o secessionismo nessa região seguem vigentes.
A reação do presidente do governo espanhol acontece no dia seguinte das eleições regionais na Catalunha, nas quais os partidos independentistas conseguiram a maioria, enquanto o PP de Rajoy obteve os piores resultados, conseguindo apenas três deputados dos 135 que compõem o parlamento catalão.
Tanto Rajoy como o candidato catalão, Xavier Albiol, concordaram em que a estratégia do "voto útil" proposta pelos liberais do partido Ciudadanos, que se apresentou como porta-bandeira dos catalães não independentistas, prejudicou o PP.
Com uma campanha em defesa da unidade da Espanha, o Ciudadanos foi o partido mais votado ontem, com 37 cadeiras, mas insuficientes para formar governo, que deverá ficar a cargo da união das duas principais forças independentistas: JxCat (Junts per Cataluña, centro-direita) e ERC (republicanos de esquerda) com 34 e 32 cadeiras, respectivamente.
Por sua vez, o PP, com apenas três deputados, registrou o pior resultado dos últimos 20 anos e nem sequer poderá formar um grupo no parlamento regional.
Um dirigente do PP afirmou que na reunião do partido se insistiu na ideia de que a polarização foi tão clara que acabou reforçando a mensagem que o único voto que valia contra o independentismo era aquele dirigido ao Ciudadanos.
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