Comissão da Verdade venezuelana recomenda libertar 80 detidos em protestos
Caracas, 23 dez (EFE).- A Comissão da Verdade da Venezuela, criada pela Assembleia Nacional Constituinte, anunciou neste sábado que recomendou a libertação de mais 80 pessoas detidas por episódios de violência durante os protestos ocorridos no país.
"Demos a recomendação de beneficiar mais 80 pessoas, recomendações que já foram informados aos diferentes órgãos do sistema de justiça penal, assim como o relatório encaminhado ao presidente da República", disse à imprensa a líder da Constituinte, Delcy Rodríguez, que também preside a chamada Comissão da Verdade.
A presidente da Constituinte, órgão formado exclusivamente por chavistas, afirmou esperar que a aplicação destas medidas ocorra "nas próximas horas".
A ex-chanceler declarou que é contemplado o "trabalho comunitário para as pessoas que já foram condenadas", uma fórmula de "compensação principalmente para a vítima, seja ela uma pessoa ou a sociedade em geral".
"O eixo central é a reparação à vítima, é o reconhecimento à vítima e que o país saiba exatamente a verdade dos fatos com fins políticos que aconteceram nos anos de 2014 e 2017", sustentou.
Em 2014 e em meados deste ano a Venezuela passou por uma onda de protestos contra o governo que deixaram mais de 150 mortos, principalmente entre simpatizantes da oposição, centenas de detidos e milhões de dólares em prejuízos.
Um dos detidos pelos protestos de 2014 foi o líder do Vontade Popular, Leopoldo López, que em 2015 foi condenado a quase 14 anos de prisão como responsável dos distúrbios ocorridos ao término de uma das passeatas contra o governo, nas quais morreram três pessoas.
López, que após ser detido foi enviado à penitenciária de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, passou para a prisão domiciliar no início do segundo semestre.
"Demos a recomendação de beneficiar mais 80 pessoas, recomendações que já foram informados aos diferentes órgãos do sistema de justiça penal, assim como o relatório encaminhado ao presidente da República", disse à imprensa a líder da Constituinte, Delcy Rodríguez, que também preside a chamada Comissão da Verdade.
A presidente da Constituinte, órgão formado exclusivamente por chavistas, afirmou esperar que a aplicação destas medidas ocorra "nas próximas horas".
A ex-chanceler declarou que é contemplado o "trabalho comunitário para as pessoas que já foram condenadas", uma fórmula de "compensação principalmente para a vítima, seja ela uma pessoa ou a sociedade em geral".
"O eixo central é a reparação à vítima, é o reconhecimento à vítima e que o país saiba exatamente a verdade dos fatos com fins políticos que aconteceram nos anos de 2014 e 2017", sustentou.
Em 2014 e em meados deste ano a Venezuela passou por uma onda de protestos contra o governo que deixaram mais de 150 mortos, principalmente entre simpatizantes da oposição, centenas de detidos e milhões de dólares em prejuízos.
Um dos detidos pelos protestos de 2014 foi o líder do Vontade Popular, Leopoldo López, que em 2015 foi condenado a quase 14 anos de prisão como responsável dos distúrbios ocorridos ao término de uma das passeatas contra o governo, nas quais morreram três pessoas.
López, que após ser detido foi enviado à penitenciária de Ramo Verde, nos arredores de Caracas, passou para a prisão domiciliar no início do segundo semestre.
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