Felipe VI pede respeito à pluralidade na Catalunha
Madri, 24 dez (EFE).- O rei Felipe VI pediu neste domingo que o novo Parlamento catalão respeite "a pluralidade" da região pensando "no bem comum a todos", e advertiu que a nova etapa na Catalunha não pode estar voltada "ao enfrentamento e à exclusão", e sim a recuperar a estabilidade e a serenidade.
No tradicional discurso de véspera de Natal aos espanhóis, o rei se referiu explicitamente à Catalunha, onde as forças separatistas conseguiram a maioria no Parlamento autônomo nas eleições do dia 21 de dezembro.
Essas eleições foram convocadas pelo governo espanhol para restabelecer a legalidade constitucional após uma declaração de independência aprovada pela câmara regional em 27 de outubro, mas não reconhecida pelo governo central.
No discurso, Felipe VI ressaltou que a Espanha é uma democracia madura na qual os cidadãos podem defender e contrastar livremente opiniões e ideais, mas não impô-los frente aos direitos dos demais.
O monarca se dirigiu aos deputados eleitos para o Parlamento catalão e disse que "agora devem enfrentar os problemas que afetam todos os catalães, respeitando a pluralidade e pensando com responsabilidade no bem comum a todos".
"Esse caminho não pode levar de novo ao enfrentamento ou à exclusão, que só geram discórdia, incerteza, desânimo e empobrecimento moral, cívico e econômico de toda a sociedade", comentou.
O processo independentista causou uma forte divisão na sociedade catalã. Nas eleições da quinta-feira passada, mais de 52% da população votou em partidos que defendem a vigência da Constituição, frente a pouco mais de 47% por cento que escolheram separatistas.
Esse processo também teve outros efeitos, como a saída de aproximadamente três mil empresas da Catalunha para outras regiões devido à insegurança jurídica, assim como uma queda na atividade económica e no turismo.
Neste contexto, o rei espanhol assegurou que o caminho deve visar a convivência na sociedade catalã, "tão diversa e plural como é", para que recupere a serenidade, a estabilidade e o respeito mútuo, de modo que "as ideias não distanciem nem separem as famílias e os amigos".
O discurso do monarca era muito esperado, já que ainda não tinha se pronunciado sobre a situação da Catalunha nos últimos dias.
No tradicional discurso de véspera de Natal aos espanhóis, o rei se referiu explicitamente à Catalunha, onde as forças separatistas conseguiram a maioria no Parlamento autônomo nas eleições do dia 21 de dezembro.
Essas eleições foram convocadas pelo governo espanhol para restabelecer a legalidade constitucional após uma declaração de independência aprovada pela câmara regional em 27 de outubro, mas não reconhecida pelo governo central.
No discurso, Felipe VI ressaltou que a Espanha é uma democracia madura na qual os cidadãos podem defender e contrastar livremente opiniões e ideais, mas não impô-los frente aos direitos dos demais.
O monarca se dirigiu aos deputados eleitos para o Parlamento catalão e disse que "agora devem enfrentar os problemas que afetam todos os catalães, respeitando a pluralidade e pensando com responsabilidade no bem comum a todos".
"Esse caminho não pode levar de novo ao enfrentamento ou à exclusão, que só geram discórdia, incerteza, desânimo e empobrecimento moral, cívico e econômico de toda a sociedade", comentou.
O processo independentista causou uma forte divisão na sociedade catalã. Nas eleições da quinta-feira passada, mais de 52% da população votou em partidos que defendem a vigência da Constituição, frente a pouco mais de 47% por cento que escolheram separatistas.
Esse processo também teve outros efeitos, como a saída de aproximadamente três mil empresas da Catalunha para outras regiões devido à insegurança jurídica, assim como uma queda na atividade económica e no turismo.
Neste contexto, o rei espanhol assegurou que o caminho deve visar a convivência na sociedade catalã, "tão diversa e plural como é", para que recupere a serenidade, a estabilidade e o respeito mútuo, de modo que "as ideias não distanciem nem separem as famílias e os amigos".
O discurso do monarca era muito esperado, já que ainda não tinha se pronunciado sobre a situação da Catalunha nos últimos dias.
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