Responsáveis do golpe contra Mugabe são nomeados vice-presidentes do Zimbábue
Harare, 27 dez (EFE).- O principal responsável pelo golpe contra o presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, o general Constantino Chiwenga, e o ministro da Defesa, Kembo Mohadi, foram nomeados vice-presidentes do Governo do Zimbábue, informou um comunicado oficial.
O novo presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, confirmou Chiwenga e Mohadi, ambos vice-presidentes do partido do governo, a União Nacional Africana de Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF), como vice-presidentes do país, que assumirão o cargo amanhã na Casa do Governo.
Mnangagwa deu cargos a vários ex-oficiais de alta patente do Exército em seu gabinete e no ZANU-PF, embora ainda conte com um grande apoio popular por ter acabado com 37 anos de Mugabe no poder.
Chiwenga, que dirigiu a operação militar que afastou Mugabe da presidência e teve papel fundamental na negociação de sua saída, deixou o comando do Exército poucos dias depois da queda definitiva do líder e foi substituído à frente das Forças Armadas pelo general Valerio Sibanda, no último dia 18 de dezembro.
O novo presidente zimbabuano chegou ao poder há um mês, depois que o Exército se revoltou contra o Governo em represália pela destituição do próprio Mnangagwa como vice-presidente (em 6 de novembro), forçada pelas ambições da ex-primeira-dama de suceder seu marido no poder.
Mnangagwa jurou o cargo como presidente em 24 de novembro no lugar de Mugabe, que tinha renunciado três dias antes diante da pressão do Exército, dos influentes veteranos de guerra, dos cidadãos e da própria ZANU-PF, que tinha iniciado no Parlamento um processo de cassação contra ele após retirá-lo da liderança do partido.
O novo presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, confirmou Chiwenga e Mohadi, ambos vice-presidentes do partido do governo, a União Nacional Africana de Zimbabué-Frente Patriótica (ZANU-PF), como vice-presidentes do país, que assumirão o cargo amanhã na Casa do Governo.
Mnangagwa deu cargos a vários ex-oficiais de alta patente do Exército em seu gabinete e no ZANU-PF, embora ainda conte com um grande apoio popular por ter acabado com 37 anos de Mugabe no poder.
Chiwenga, que dirigiu a operação militar que afastou Mugabe da presidência e teve papel fundamental na negociação de sua saída, deixou o comando do Exército poucos dias depois da queda definitiva do líder e foi substituído à frente das Forças Armadas pelo general Valerio Sibanda, no último dia 18 de dezembro.
O novo presidente zimbabuano chegou ao poder há um mês, depois que o Exército se revoltou contra o Governo em represália pela destituição do próprio Mnangagwa como vice-presidente (em 6 de novembro), forçada pelas ambições da ex-primeira-dama de suceder seu marido no poder.
Mnangagwa jurou o cargo como presidente em 24 de novembro no lugar de Mugabe, que tinha renunciado três dias antes diante da pressão do Exército, dos influentes veteranos de guerra, dos cidadãos e da própria ZANU-PF, que tinha iniciado no Parlamento um processo de cassação contra ele após retirá-lo da liderança do partido.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.