Rússia propõe aos EUA acordo de não interferência em processos eleitorais
Moscou, 28 dez (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou nesta quinta-feira que propôs aos Estados Unidos um acordo que inclua garantias de não interferência nas eleições e outros processos políticos internos.
A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, explicou que essa proposta foi apresentada no último dia 21 de dezembro ao novo embaixador dos EUA, John Huntsman.
"Em tal carta foi confirmada a disposição de trocar cartas ou outros tipos de garantias de não interferência mútua em eleições e outros processos políticos internos", disse Zakharova em entrevista coletiva.
A diplomata afirmou que essa carta lembrava os desejos de Washington de interferir nos assuntos internos russos em benefício próprio.
Zakharova, que disse que Moscou ainda está à espera de uma resposta, lembrou que Washington já se negou a assinar uma declaração conjunta sobre a não interferência nos assuntos internos do outro país.
A declaração deveria ter sido resultado das conversas entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Donald Trump, durante a última cúpula do G20 em Hamburgo.
"Por outro lado, e acredito que os senhores podem adivinhar de primeira, os americanos recusaram adotar tal documento", comentou.
A porta-voz voltou a acusar hoje os EUA de interferência em seus assuntos internos por criticar a decisão da comissão eleitoral de não registar a candidatura do líder opositor russo, Alexei Navalny, nas eleições presidenciais de 2018.
"Essa declaração do departamento de Estado é uma ingerência direta no processo eleitoral e nos assuntos internos de um Estado estrangeiro", apontou Zakharova.
Na passada semana, em sua primeira visita à Rússia, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, denunciou que há "muitas provas" da interferência russa nos processos eleitorais de EUA, Alemanha, França e Dinamarca.
A porta-voz da Chancelaria russa, Maria Zakharova, explicou que essa proposta foi apresentada no último dia 21 de dezembro ao novo embaixador dos EUA, John Huntsman.
"Em tal carta foi confirmada a disposição de trocar cartas ou outros tipos de garantias de não interferência mútua em eleições e outros processos políticos internos", disse Zakharova em entrevista coletiva.
A diplomata afirmou que essa carta lembrava os desejos de Washington de interferir nos assuntos internos russos em benefício próprio.
Zakharova, que disse que Moscou ainda está à espera de uma resposta, lembrou que Washington já se negou a assinar uma declaração conjunta sobre a não interferência nos assuntos internos do outro país.
A declaração deveria ter sido resultado das conversas entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos EUA, Donald Trump, durante a última cúpula do G20 em Hamburgo.
"Por outro lado, e acredito que os senhores podem adivinhar de primeira, os americanos recusaram adotar tal documento", comentou.
A porta-voz voltou a acusar hoje os EUA de interferência em seus assuntos internos por criticar a decisão da comissão eleitoral de não registar a candidatura do líder opositor russo, Alexei Navalny, nas eleições presidenciais de 2018.
"Essa declaração do departamento de Estado é uma ingerência direta no processo eleitoral e nos assuntos internos de um Estado estrangeiro", apontou Zakharova.
Na passada semana, em sua primeira visita à Rússia, o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Boris Johnson, denunciou que há "muitas provas" da interferência russa nos processos eleitorais de EUA, Alemanha, França e Dinamarca.
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