França critica "influência militar devastadora" do Irã, mas oferece diálogo
Paris, 22 jan (EFE).- O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, denunciou a "influência militar devastadora" que o Irã está exercendo no Oriente Médio, mas manteve sua disposição de diálogo com Teerã, para onde deve viajar no próximo dia 5 de fevereiro.
Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal francês "Le Figaro", o chefe da diplomacia francesa criticou a vontade dos Estados Unidos de revisar o acordo sobre o programa nuclear militar do Irã porque "um país que não mantém sua palavra, a desvaloriza".
Segundo sua opinião, Teerã está "cumprindo as cláusulas" desse acordo que "impede o país dotar-se da arma atômica".
Por outro lado, se mostrou partidário da firmeza no que se refere ao programa iraniano de mísseis balísticos, e garantiu que "se o Irã quer retornar ao concerto de nações, deve cooperar nestas questões".
Além disso, se queixou que o Irã está exercendo uma "influência militar devastadora no Oriente Médio", e citou como exemplo seu apoio financeiro ao grupo libanês Hezbollah e às milícias houthis do Iêmen.
Na Síria, Le Drian garantiu que o regime de Bashar al Assad segue ameaçando à população civil, concretamente na região de Ghouta e lhe acusou de manter arsenais de armas químicas e de tê-las utilizado apesar de ter se comprometido a não fazer isso em 2013.
Nesse sentido, lembrou que Paris acolherá amanhã uma cúpula contra o uso deste tipo de armas na qual 30 países se comprometerão a trocar informação e a lutar contra a impunidade dos responsáveis políticos que as utilizem.
Em entrevista publicada nesta segunda-feira pelo jornal francês "Le Figaro", o chefe da diplomacia francesa criticou a vontade dos Estados Unidos de revisar o acordo sobre o programa nuclear militar do Irã porque "um país que não mantém sua palavra, a desvaloriza".
Segundo sua opinião, Teerã está "cumprindo as cláusulas" desse acordo que "impede o país dotar-se da arma atômica".
Por outro lado, se mostrou partidário da firmeza no que se refere ao programa iraniano de mísseis balísticos, e garantiu que "se o Irã quer retornar ao concerto de nações, deve cooperar nestas questões".
Além disso, se queixou que o Irã está exercendo uma "influência militar devastadora no Oriente Médio", e citou como exemplo seu apoio financeiro ao grupo libanês Hezbollah e às milícias houthis do Iêmen.
Na Síria, Le Drian garantiu que o regime de Bashar al Assad segue ameaçando à população civil, concretamente na região de Ghouta e lhe acusou de manter arsenais de armas químicas e de tê-las utilizado apesar de ter se comprometido a não fazer isso em 2013.
Nesse sentido, lembrou que Paris acolherá amanhã uma cúpula contra o uso deste tipo de armas na qual 30 países se comprometerão a trocar informação e a lutar contra a impunidade dos responsáveis políticos que as utilizem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.