Panamenhos protestam por divulgação de nomes de envolvidos em caso Odebrecht
Cidade do Panamá, 23 jan (EFE).- Cerca de cem panamenhos fizeram nesta terça-feira uma manifestação em frente à sede do Ministério Público do país para exigir a divulgação dos nomes dos funcionários do governo que receberam propinas da construtora Odebrecht.
"Quisemos fazer uma manifestação diferente, pacífica e limpa. Estamos exigindo de maneira cívica e amena o nosso direito de conhecer os nomes dos funcionários que receberam propinas da Odebrecht e também dos envolvidos no último caso de corrupção, conhecido como Blue Apple", disse o produtor Ubaldo Davis, um dos organizadores do protesto.
Com tambores, os manifestantes fizeram uma adaptação da música "Tio Jacaré", que ficou famosa no país nos anos 1970.
O grupo que convocou a manifestação, chamado "Limpemos o Panamá", é o mesmo que organizou uma grande protesto em janeiro.
Outro dos organizadores, Rafael Ceballos, disse que o povo está farto de ver a impunidade existente no Panamá.
"Estamos exigindo que os promotores façam seu trabalho, que a Corte Suprema de Justiça faça seu trabalho e que todos os órgãos de segurança façam seus trabalhos. A informação sobre qualquer ato de corrupção deve ser pública", defendeu Ceballos.
Apenas nos casos de propinas pagas pela Odebrecht, 63 pessoas estão sendo processadas no Panamá, entre elas os dois filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli, cujos nomes vazaram para a imprensa. A identidade dos demais está em segredo de Justiça.
O protesto de hoje coincide com a realização de uma audiência nos Estados Unidos sobre o processo de extradição de Martinelli.
O ex-presidente está preso em Miami desde junho do ano passado, aguardando que o Departamento de Estado dos EUA decida sobre sua extradição ao Panamá, onde ele é acusado de espionagem política de centenas de pessoas e mau uso de recursos públicos.
Martinelli diz ser vítima de uma perseguição política e fugiu do Panamá em 28 de janeiro de 2015, mesmo dia em que a Corte Suprema abriu os processos existentes contra ele.
Um tribunal panamenho validou no último dia 9 de novembro um acordo firmado entre o Ministério Público e a Odebrecht, que determinou o pagamento de uma multa de US$ 220 milhões em troca do arquivamento dos casos contra a empresa e seus antigos diretores no país por terem colaborado com as investigações.
Um novo caso de corrupção abalou o país em novembro do ano passado. Batizado como "Blue Apple", ele envolve seis construtoras locais que teriam desembolsado US$ 40 milhões em propinas.
"Quisemos fazer uma manifestação diferente, pacífica e limpa. Estamos exigindo de maneira cívica e amena o nosso direito de conhecer os nomes dos funcionários que receberam propinas da Odebrecht e também dos envolvidos no último caso de corrupção, conhecido como Blue Apple", disse o produtor Ubaldo Davis, um dos organizadores do protesto.
Com tambores, os manifestantes fizeram uma adaptação da música "Tio Jacaré", que ficou famosa no país nos anos 1970.
O grupo que convocou a manifestação, chamado "Limpemos o Panamá", é o mesmo que organizou uma grande protesto em janeiro.
Outro dos organizadores, Rafael Ceballos, disse que o povo está farto de ver a impunidade existente no Panamá.
"Estamos exigindo que os promotores façam seu trabalho, que a Corte Suprema de Justiça faça seu trabalho e que todos os órgãos de segurança façam seus trabalhos. A informação sobre qualquer ato de corrupção deve ser pública", defendeu Ceballos.
Apenas nos casos de propinas pagas pela Odebrecht, 63 pessoas estão sendo processadas no Panamá, entre elas os dois filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli, cujos nomes vazaram para a imprensa. A identidade dos demais está em segredo de Justiça.
O protesto de hoje coincide com a realização de uma audiência nos Estados Unidos sobre o processo de extradição de Martinelli.
O ex-presidente está preso em Miami desde junho do ano passado, aguardando que o Departamento de Estado dos EUA decida sobre sua extradição ao Panamá, onde ele é acusado de espionagem política de centenas de pessoas e mau uso de recursos públicos.
Martinelli diz ser vítima de uma perseguição política e fugiu do Panamá em 28 de janeiro de 2015, mesmo dia em que a Corte Suprema abriu os processos existentes contra ele.
Um tribunal panamenho validou no último dia 9 de novembro um acordo firmado entre o Ministério Público e a Odebrecht, que determinou o pagamento de uma multa de US$ 220 milhões em troca do arquivamento dos casos contra a empresa e seus antigos diretores no país por terem colaborado com as investigações.
Um novo caso de corrupção abalou o país em novembro do ano passado. Batizado como "Blue Apple", ele envolve seis construtoras locais que teriam desembolsado US$ 40 milhões em propinas.
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