Presidente de Taiwan não descarta possível invasão chinesa na ilha
Taipé, 23 jan (EFE).- A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, assegurou que seu governo não descarta a possibilidade de que aconteça uma invasão chinesa na ilha, e reforçou que seu país não cederá na defesa de sua soberania.
"O governo nunca descarta a possibilidade de uma invasão chinesa de Taiwan", declarou a governante em sua primeira entrevista na televisão desde que tomou posse do cargo em 2016 e que foi transmitida na noite de segunda-feira.
A primeira governante da ilha esclareceu que, se a China atuar racionalmente, nunca lançará um ataque militar à ilha, dado seu alto custo em nível militar e de imagem para Pequim em relação com o exterior.
Tsai ainda advertiu à China que sua crescente intimidação militar e diplomática, com o arrebatamento de aliados diplomatas como o Panamá e o envio de aviões e navios militares aos arredores da ilha, não alcançará o objetivo de dominá-la.
Pelo contrário, a crescente pressão chinesa encontrará uma maior determinação de sua parte para proteger a liberdade e democracia da ilha, e fomentará a unidade dos taiwaneses contra eles.
"Não se deve subestimar a determinação da presidente", advertiu Tsai.
Taiwan não cederá na sua defesa da soberania, liberdade e democracia, acrescentou a presidente, ainda que tenha reconhecido estar disposta a negociar com a China sem condições prévias e a manter a paz e estabilidade no Estreito de Formosa.
Perante a crescente intimidação militar chinesa, que representa uma ameaça para a paz e equilíbrio regional, Taiwan aumentará anualmente o orçamento de Defesa e intensificará a preparação do exército, o desenvolvimento próprio de armamentos e a compra de equipamentos bélicos americanos.
Desde a posse de Tsai, do independentista Partido Democrata Progressista, a China intensificou sua pressão sobre Taiwan para que aceite o chamado "Consenso de 1992", uma fórmula ambígua por meio da qual Pequim interpreta que Taiwan é parte da China, e que não é admitida pela atual presidenta taiwanesa.
"O governo nunca descarta a possibilidade de uma invasão chinesa de Taiwan", declarou a governante em sua primeira entrevista na televisão desde que tomou posse do cargo em 2016 e que foi transmitida na noite de segunda-feira.
A primeira governante da ilha esclareceu que, se a China atuar racionalmente, nunca lançará um ataque militar à ilha, dado seu alto custo em nível militar e de imagem para Pequim em relação com o exterior.
Tsai ainda advertiu à China que sua crescente intimidação militar e diplomática, com o arrebatamento de aliados diplomatas como o Panamá e o envio de aviões e navios militares aos arredores da ilha, não alcançará o objetivo de dominá-la.
Pelo contrário, a crescente pressão chinesa encontrará uma maior determinação de sua parte para proteger a liberdade e democracia da ilha, e fomentará a unidade dos taiwaneses contra eles.
"Não se deve subestimar a determinação da presidente", advertiu Tsai.
Taiwan não cederá na sua defesa da soberania, liberdade e democracia, acrescentou a presidente, ainda que tenha reconhecido estar disposta a negociar com a China sem condições prévias e a manter a paz e estabilidade no Estreito de Formosa.
Perante a crescente intimidação militar chinesa, que representa uma ameaça para a paz e equilíbrio regional, Taiwan aumentará anualmente o orçamento de Defesa e intensificará a preparação do exército, o desenvolvimento próprio de armamentos e a compra de equipamentos bélicos americanos.
Desde a posse de Tsai, do independentista Partido Democrata Progressista, a China intensificou sua pressão sobre Taiwan para que aceite o chamado "Consenso de 1992", uma fórmula ambígua por meio da qual Pequim interpreta que Taiwan é parte da China, e que não é admitida pela atual presidenta taiwanesa.
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