Romênia cria nova pasta para ex-ministra destituída por corrupção
Bucareste, 26 jan (EFE).- A designada como primeira-ministra da Romênia, Viorica Dancila, anunciou nesta sexta-feira que colocará a polêmica ex-ministra Rovana Plumb, destituída meses atrás por corrupção, à frente do novo Ministério para Fundos Europeus.
"Levando em conta que para mim é importante relançar a dimensão europeia do governo, considerei oportuno modificar a estrutura governamental", declarou Dancila após reunir-se com o Comitê Executivo do governante Partido Social-Democrata (PSD).
A gestão dos fundos europeus estava até agora a cargo do Ministério Regional, precisamente a pasta que Plumb ocupou até que foi destituída em outubro do ano passado.
A Promotoria Anticorrupção da Romênia havia solicitado no ano passado a permissão para investigar Plumb por um suposto caso de cumplicidade de abuso em uma transferência ilegal de terras.
Ainda que o parlamento romeno tenha rejeitado esta investigação, forçou o então primeiro-ministro, Mihai Tudose, a destituir a ministra.
No atual período orçamental da União Europeia (2014-2020), a Romênia atraiu até agora apenas 3% dos 22,5 bilhões de euros atribuídos ao país balcânico, devido à sua gestão ineficaz.
Na próxima segunda-feira, o parlamento votará a posse de Dancila, uma ex-eurodeputada, a terceira chefe de Executivo romeno desde que o PSD ganhou com comodidade as eleições em dezembro de 2016.
A ampla maioria parlamentar do PSD e seu aliado liberal ALDE garantem a nomeação definitiva de Dancila.
Um dos seus objetivos será acalmar as dezenas de milhares de manifestantes que saíram às ruas nas últimas semanas para protestar contra uma polêmica reforma legislativa que, segundo seus detratores, vulnera a independência da justiça e dificulta o trabalho dos procuradores anticorrupção.
Ao mesmo tempo, a nova primeira-ministra deverá buscar rebaixar a tensão com a Comissão Europeia, depois que Bruxelas criticou Bucareste pela falta de avanços na luta contra a corrupção.
"Levando em conta que para mim é importante relançar a dimensão europeia do governo, considerei oportuno modificar a estrutura governamental", declarou Dancila após reunir-se com o Comitê Executivo do governante Partido Social-Democrata (PSD).
A gestão dos fundos europeus estava até agora a cargo do Ministério Regional, precisamente a pasta que Plumb ocupou até que foi destituída em outubro do ano passado.
A Promotoria Anticorrupção da Romênia havia solicitado no ano passado a permissão para investigar Plumb por um suposto caso de cumplicidade de abuso em uma transferência ilegal de terras.
Ainda que o parlamento romeno tenha rejeitado esta investigação, forçou o então primeiro-ministro, Mihai Tudose, a destituir a ministra.
No atual período orçamental da União Europeia (2014-2020), a Romênia atraiu até agora apenas 3% dos 22,5 bilhões de euros atribuídos ao país balcânico, devido à sua gestão ineficaz.
Na próxima segunda-feira, o parlamento votará a posse de Dancila, uma ex-eurodeputada, a terceira chefe de Executivo romeno desde que o PSD ganhou com comodidade as eleições em dezembro de 2016.
A ampla maioria parlamentar do PSD e seu aliado liberal ALDE garantem a nomeação definitiva de Dancila.
Um dos seus objetivos será acalmar as dezenas de milhares de manifestantes que saíram às ruas nas últimas semanas para protestar contra uma polêmica reforma legislativa que, segundo seus detratores, vulnera a independência da justiça e dificulta o trabalho dos procuradores anticorrupção.
Ao mesmo tempo, a nova primeira-ministra deverá buscar rebaixar a tensão com a Comissão Europeia, depois que Bruxelas criticou Bucareste pela falta de avanços na luta contra a corrupção.
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