Pesquisas apontam que presidente da Finlândia pode ser reeleito em 1º turno
Juanjo Galán.
Helsinque, 27 jan (EFE).- O presidente da Finlândia, o conservador Sauli Niinistö, é o principal favorito para vencer as eleições que serão realizadas neste domingo no país, sem a necessidade de segundo turno, de acordo com as pesquisas.
Os outros sete candidatos à presidência buscam nas últimas horas deste sábado, com diferentes atos de campanha, tentar convencer os indecisos, cerca de 20% dos 4,5 milhões de eleitores.
Niinistö, de 69 anos, liderou com folga todas as pesquisas desde o início da campanha eleitoral, mas começou a perder força nas últimas semanas. Agora, o atual presidente tem 50% das intenções de voto, o necessário para vencer sem a necessidade de segundo turno.
O atual presidente conquistou os finlandeses ao longo de seus seis anos de mandato graças a uma mistura de firmeza e suavidade na política externa e ao atuar como uma espécie de líder moral, acima da política partidária, nas questões domésticas do país.
Entre os méritos de Niinistö estão o fato de ter sido recebido na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apesar de representar um pequeno país europeu, e a manutenção de boas relações com a Rússia, mesmo com as tensões entre o Kremlin e a União Europeia (UE) por causa do conflito da Ucrânia.
Segundo as últimas pesquisas, o único candidato com chance de impedir a vitória em primeiro turno de Niinistö é o deputado Pekka Haavisto, dos Verdes, já derrotado pelo atual presidente no segundo turno das eleições de 2012.
Ex-assessor da ONU e primeiro candidato abertamente gay do país, Haavisto representa o setor mais progressista da sociedade finlandesa e tem uma excelente oratória, mas tem o difícil desafio de desbancar o presidente mais popular das últimas décadas.
A política externa e a segurança nacional, principais responsabilidades do presidente da República, foram o foco dos debates eleitorais durante a campanha. O principal tema foi um hipotético conflito militar com a Rússia.
Uma eventual entrada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), assunto recorrente nas campanhas do país, ganhou novo fôlego devido à possibilidade de a Suécia, único país neutro na região junto à Finlândia e principal parceiro em matéria de defesa, decidir entrar na aliança militar no futuro próximo.
O eurodeputado Nils Torvaldos, do Partido Popular Sueco, é o único dos oito candidatos abertamente defensor da adesão da Finlândia à Otan, independentemente da decisão da Suécia.
Os demais são frontalmente contrários à possibilidade ou defendem a postura oficial do país, compartilhada pela maior parte da população: não entrar na Otan para não enfurecer a Rússia enquanto não houver uma ameaça real de um conflito armado com o Kremlin.
Também existe amplo consenso, tanto entre a maioria dos candidatos como entre os finlandeses, sobre a permanência do país na UE e na zona do euro, um debate que voltou à tona por causa da crise do bloco e do "Brexit", a saída do Reino Unido.
Dos oito candidatos, só a populista Laura Huhtasaari, do partido ultraconservador Verdadeiros Finlandeses, defende a saída da UE. Já o veterano político Paavo Väyrynen, que disputa o pleito como independente, defende deixar o euro e voltar ao marco finlandês.
Helsinque, 27 jan (EFE).- O presidente da Finlândia, o conservador Sauli Niinistö, é o principal favorito para vencer as eleições que serão realizadas neste domingo no país, sem a necessidade de segundo turno, de acordo com as pesquisas.
Os outros sete candidatos à presidência buscam nas últimas horas deste sábado, com diferentes atos de campanha, tentar convencer os indecisos, cerca de 20% dos 4,5 milhões de eleitores.
Niinistö, de 69 anos, liderou com folga todas as pesquisas desde o início da campanha eleitoral, mas começou a perder força nas últimas semanas. Agora, o atual presidente tem 50% das intenções de voto, o necessário para vencer sem a necessidade de segundo turno.
O atual presidente conquistou os finlandeses ao longo de seus seis anos de mandato graças a uma mistura de firmeza e suavidade na política externa e ao atuar como uma espécie de líder moral, acima da política partidária, nas questões domésticas do país.
Entre os méritos de Niinistö estão o fato de ter sido recebido na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apesar de representar um pequeno país europeu, e a manutenção de boas relações com a Rússia, mesmo com as tensões entre o Kremlin e a União Europeia (UE) por causa do conflito da Ucrânia.
Segundo as últimas pesquisas, o único candidato com chance de impedir a vitória em primeiro turno de Niinistö é o deputado Pekka Haavisto, dos Verdes, já derrotado pelo atual presidente no segundo turno das eleições de 2012.
Ex-assessor da ONU e primeiro candidato abertamente gay do país, Haavisto representa o setor mais progressista da sociedade finlandesa e tem uma excelente oratória, mas tem o difícil desafio de desbancar o presidente mais popular das últimas décadas.
A política externa e a segurança nacional, principais responsabilidades do presidente da República, foram o foco dos debates eleitorais durante a campanha. O principal tema foi um hipotético conflito militar com a Rússia.
Uma eventual entrada na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), assunto recorrente nas campanhas do país, ganhou novo fôlego devido à possibilidade de a Suécia, único país neutro na região junto à Finlândia e principal parceiro em matéria de defesa, decidir entrar na aliança militar no futuro próximo.
O eurodeputado Nils Torvaldos, do Partido Popular Sueco, é o único dos oito candidatos abertamente defensor da adesão da Finlândia à Otan, independentemente da decisão da Suécia.
Os demais são frontalmente contrários à possibilidade ou defendem a postura oficial do país, compartilhada pela maior parte da população: não entrar na Otan para não enfurecer a Rússia enquanto não houver uma ameaça real de um conflito armado com o Kremlin.
Também existe amplo consenso, tanto entre a maioria dos candidatos como entre os finlandeses, sobre a permanência do país na UE e na zona do euro, um debate que voltou à tona por causa da crise do bloco e do "Brexit", a saída do Reino Unido.
Dos oito candidatos, só a populista Laura Huhtasaari, do partido ultraconservador Verdadeiros Finlandeses, defende a saída da UE. Já o veterano político Paavo Väyrynen, que disputa o pleito como independente, defende deixar o euro e voltar ao marco finlandês.
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