Japão pede à China mais pressão sobre Coreia do Norte
Pequim, 28 jan (EFE).- O ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, se reuniu neste domingo em Pequim com seu homólogo chinês, Wang Yi, e neste encontro ressaltou a necessidade de "pressionar a Coreia do Norte para mudar suas políticas", em alusão aos testes nucleares e de mísseis.
"Ambas as partes concordaram que têm o objetivo comum de uma península da Coreia desnuclearizada e abordaram a necessidade de cumprir completamente as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", destacou em entrevista coletiva em Pequim o porta-voz da Chancelaria japonesa Norio Maruyama.
A visita de Kono, a primeira de um chefe da diplomacia do Japão à China em quase dois anos, também serviu para tratar o conflito que ambos os países travam no mar da China Oriental, principalmente pela soberania das ilhas Diaoyu/Senkaku.
As Chancelarias de China e Japão assinalaram que no encontro foi acordada a futura criação de um mecanismo de contato aéreo e marítimo para poder trocar informações, dado que a frequente incursão de navios e aviões militares chineses em zonas próximas às ilhas Diaoyu/Senkaku - controladas pelo Japão - foi motivo habitual de atrito entre Pequim e Tóquio nos últimos anos.
"As duas partes concordam que o mar da China Oriental deve ser um mar de cooperação e amizade e, para isso, devemos manter um contato próximo", disse Maruyama.
Apesar do tom cordial da reunião, Kono indicou a Wang que espera que incidentes como a recente incursão de um submarino chinês em águas contíguas ao arquipélago disputado não se repitam.
A visita de Kono coincide com o 40º aniversário do Tratado de Paz e Amizade Sino-Japonês, um documento de especial importância para a diplomacia de dois países, que estiveram em lados opostos na Segunda Guerra Mundial e não retomaram seus laços até 1972.
China e Japão, tradicionais rivais e com conflitos históricos ainda não resolvidos, vivem um momento de relativa calma que coincide, no entanto, com a elevada tensão de Pequim com outros governos da região, como o da Coreia do Sul, pela instalação nesse país de um escudo antimísseis americano.
A respeito, Kono e Wang acordaram hoje a realização de uma cúpula trilateral entre Pequim, Tóquio e Seul, que possivelmente acontecerá no Japão durante a visita que o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pretende fazer ao país.
Maruyama adiantou hoje que, após esta visita e com a intenção de continuar intercâmbios bilaterais de alto nível que em anos de maior tensão estiveram paralisados, será organizada a viagem do premiê japonês, Shinzo Abe, à China e o do presidente chinês, Xi Jinping, ao Japão, embora ainda não haja datas fixadas.
"Ambas as partes concordaram que têm o objetivo comum de uma península da Coreia desnuclearizada e abordaram a necessidade de cumprir completamente as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", destacou em entrevista coletiva em Pequim o porta-voz da Chancelaria japonesa Norio Maruyama.
A visita de Kono, a primeira de um chefe da diplomacia do Japão à China em quase dois anos, também serviu para tratar o conflito que ambos os países travam no mar da China Oriental, principalmente pela soberania das ilhas Diaoyu/Senkaku.
As Chancelarias de China e Japão assinalaram que no encontro foi acordada a futura criação de um mecanismo de contato aéreo e marítimo para poder trocar informações, dado que a frequente incursão de navios e aviões militares chineses em zonas próximas às ilhas Diaoyu/Senkaku - controladas pelo Japão - foi motivo habitual de atrito entre Pequim e Tóquio nos últimos anos.
"As duas partes concordam que o mar da China Oriental deve ser um mar de cooperação e amizade e, para isso, devemos manter um contato próximo", disse Maruyama.
Apesar do tom cordial da reunião, Kono indicou a Wang que espera que incidentes como a recente incursão de um submarino chinês em águas contíguas ao arquipélago disputado não se repitam.
A visita de Kono coincide com o 40º aniversário do Tratado de Paz e Amizade Sino-Japonês, um documento de especial importância para a diplomacia de dois países, que estiveram em lados opostos na Segunda Guerra Mundial e não retomaram seus laços até 1972.
China e Japão, tradicionais rivais e com conflitos históricos ainda não resolvidos, vivem um momento de relativa calma que coincide, no entanto, com a elevada tensão de Pequim com outros governos da região, como o da Coreia do Sul, pela instalação nesse país de um escudo antimísseis americano.
A respeito, Kono e Wang acordaram hoje a realização de uma cúpula trilateral entre Pequim, Tóquio e Seul, que possivelmente acontecerá no Japão durante a visita que o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, pretende fazer ao país.
Maruyama adiantou hoje que, após esta visita e com a intenção de continuar intercâmbios bilaterais de alto nível que em anos de maior tensão estiveram paralisados, será organizada a viagem do premiê japonês, Shinzo Abe, à China e o do presidente chinês, Xi Jinping, ao Japão, embora ainda não haja datas fixadas.
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