Multidão protesta contra corrupção e impunidade na República Dominicana
Santo Domingo, 28 jan (EFE).- Uma multidão, convocada pelo coletivo social dominicano Marcha Verde, que surgiu há exatamente um ano após ser revelado o esquema de pagamentos de propina da Odebrecht na República Dominicana, exigiu neste domingo em frente ao Palácio Presidencial o fim da corrupção e da impunidade no país.
O Marcha Verde voltou pedir um julgamento político contra o presidente dominicano, Danilo Medina, por seus supostos vínculos com a empreiteira brasileira e apresentou um conjunto de propostas "para desmontar o regime de corrupção e impunidade" liderado pelo governante e pelo Partido da Liberdade Dominicana (PLD).
Entre as propostas estão um Poder Judiciário, Ministério Público e Câmara de Contas "com plena independência política, funcional e administrativa" e a recuperação do dinheiro publico de famosos casos de corrupção, como o da Odebrecht.
Em um manifesto lido para a multidão, o coletivo dominicano solicitou também a urgente aprovação de um novo marco normativo eleitoral, de partidos e agrupamentos políticos, que garanta, entre outras coisas, o financiamento "transparente e controlado" dos recursos durante as campanhas eleitorais.
Por último, o Marcha Verde anunciou que, dada a "falta de respostas" do governo às grandes manifestações realizadas em 2017 para pedir o fim da impunidade, "intensificará as formas e ferramentas de luta", incluindo a realização de uma consulta popular a partir de 11 de fevereiro para avaliar a possibilidade de realizar paralisações pacíficas municipais, provinciais e nacionais.
O Marcha Verde surgiu em janeiro de do ano passado, depois que a Odebrecht revelou que pagou US$ 92 milhões em propina na República Dominicana entre 2001 e 2014 para obter concessões do governo.
O Marcha Verde voltou pedir um julgamento político contra o presidente dominicano, Danilo Medina, por seus supostos vínculos com a empreiteira brasileira e apresentou um conjunto de propostas "para desmontar o regime de corrupção e impunidade" liderado pelo governante e pelo Partido da Liberdade Dominicana (PLD).
Entre as propostas estão um Poder Judiciário, Ministério Público e Câmara de Contas "com plena independência política, funcional e administrativa" e a recuperação do dinheiro publico de famosos casos de corrupção, como o da Odebrecht.
Em um manifesto lido para a multidão, o coletivo dominicano solicitou também a urgente aprovação de um novo marco normativo eleitoral, de partidos e agrupamentos políticos, que garanta, entre outras coisas, o financiamento "transparente e controlado" dos recursos durante as campanhas eleitorais.
Por último, o Marcha Verde anunciou que, dada a "falta de respostas" do governo às grandes manifestações realizadas em 2017 para pedir o fim da impunidade, "intensificará as formas e ferramentas de luta", incluindo a realização de uma consulta popular a partir de 11 de fevereiro para avaliar a possibilidade de realizar paralisações pacíficas municipais, provinciais e nacionais.
O Marcha Verde surgiu em janeiro de do ano passado, depois que a Odebrecht revelou que pagou US$ 92 milhões em propina na República Dominicana entre 2001 e 2014 para obter concessões do governo.
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