Primeiro-ministro do Iêmen pede intervenção da coalizão árabe em Áden
Sana, 28 jan (EFE).- O primeiro-ministro do Iêmen, Ahmed Abid bin Daguer, pediu neste domingo a intervenção da coalizão árabe comandada pela Arábia Saudita para conter os confrontos iniciados hoje em Áden entre tropas leais ao governo local e separatistas do sul, grupos que até então eram aliados.
Em comunicado, Daguer enviou uma mensagem especial para os Emirados Árabes Unidos, que faz parte da aliança e que, segundo o primeiro-ministro, "toma as decisões sobre o dia a dia de Áden", a capital provisória do governo iemenita.
A coalizão árabe apoia as tropas leais ao primeiro-ministro e ao presidente do país, Abdo Rabbo Mansour Hadi, contra os rebeldes houthis. Ontem, no entanto, a aliança árabe disse apoiar tanto os soldados governamentais como os separatistas do sul.
Hadi acusou os separatistas, financiados e formados pelos Emirados Árabes Unidos, de ter atacado vários quartéis militares em Áden. Eles também teriam estabelecido postos de controle na região.
"É importante interromper os combates impediatamente, que as tropas voltem para os quartéis e que tenha início o diálogo entre os aliados do governo em Áden", afirmou Daguer.
O pedido ocorreu poucas horas depois do início dos confrontos entre as milícias do sul do Iêmen, lideradas pelo ex-governador de Áden, Aidarus Al Zoubaidi, e os soldados leais a Hadi. Até então, os dois grupos eram aliados e lutavam contra os rebeldes houthis.
Em uma entrevista coletiva na semana passada, Al Zoubaidi deu um prazo até hoje para Hadi reformular seu governo. Caso contrário, o líder separatista anunciaria estado de emergência na cidade.
Além dos dois grupos, o sul do Iêmen tem a presença de organizações jihadistas, como a Al Qaeda na Península Arábica.
Em comunicado, Daguer enviou uma mensagem especial para os Emirados Árabes Unidos, que faz parte da aliança e que, segundo o primeiro-ministro, "toma as decisões sobre o dia a dia de Áden", a capital provisória do governo iemenita.
A coalizão árabe apoia as tropas leais ao primeiro-ministro e ao presidente do país, Abdo Rabbo Mansour Hadi, contra os rebeldes houthis. Ontem, no entanto, a aliança árabe disse apoiar tanto os soldados governamentais como os separatistas do sul.
Hadi acusou os separatistas, financiados e formados pelos Emirados Árabes Unidos, de ter atacado vários quartéis militares em Áden. Eles também teriam estabelecido postos de controle na região.
"É importante interromper os combates impediatamente, que as tropas voltem para os quartéis e que tenha início o diálogo entre os aliados do governo em Áden", afirmou Daguer.
O pedido ocorreu poucas horas depois do início dos confrontos entre as milícias do sul do Iêmen, lideradas pelo ex-governador de Áden, Aidarus Al Zoubaidi, e os soldados leais a Hadi. Até então, os dois grupos eram aliados e lutavam contra os rebeldes houthis.
Em uma entrevista coletiva na semana passada, Al Zoubaidi deu um prazo até hoje para Hadi reformular seu governo. Caso contrário, o líder separatista anunciaria estado de emergência na cidade.
Além dos dois grupos, o sul do Iêmen tem a presença de organizações jihadistas, como a Al Qaeda na Península Arábica.
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