Embaixador espanhol afirma que expulsão da Venezuela não foi justificada
Madri, 30 jan (EFE).- O embaixador da Espanha na Venezuela, Jesús Silva Fernández, assegurou nesta terça-feira que sua expulsão desse país, ditada pelo Governo de Nicolás Maduro, "não é justificada" porque o Executivo espanhol "não fez nenhum tipo de ingerência nos assuntos internos da Venezuela".
Esta foi a justificativa das autoridades de Caracas para declarar Silva "persona non grata" na quinta-feira e, depois, convidá-lo a sair da Venezuela no prazo de 72 horas.
Em sua chegada ao aeroporto de Madrid-Barajas, o diplomata garantiu hoje que os espanhóis que estão na Venezuela "vão continuar recebendo a mesma ou melhor proteção" porque "a Embaixada vai continuar funcionado da mesma forma".
O diplomata partiu ontem à noite desde o Aeroporto Internacional Simón Bolívar após ter se despedido da Venezuela com uma mensagem de agradecimento e a promessa de que seguirá trabalhando desde a Espanha pelo país caribenho.
A saída forçada aconteceu porque o Governo de Madri reagiu na sexta-feira declarando "persona non grata" o embaixador da Venezuela em Madri e convidando o mesmo a deixar o país em um prazo de 72 horas, em uma resposta que considerou "proporcional" e "de reciprocidade" à mesma medida adotada pelas autoridades de Caracas.
"Respeitamos o Governo e o presidente da República, mas exigimos que esse respeito seja recíproco", disse hoje o embaixador antes de mostrar seu desejo de que as relações diplomáticas entre ambos países possam ser restabelecidas "em algum momento" e "de alguma forma", ainda que não pôde aventurar quando.
No entanto, Silva está convencido de que o fato de "não haver relações diplomáticas é uma realidade que não pode continuar".
Silva considerou que não corresponde a ele opinar se a Espanha foi o "bode expiatório" por causa das sanções adotadas pela União Europeia contra sete altos cargos do Governo de Nicolás Maduro, mas disse que não vê "provável" que retirem mais embaixadores.
Perguntado pelos esforços de mediação do ex-presidente do Governo José Luis Rodríguez Zapatero, respondeu que o político socialista está trabalhando "para aproximar posturas", como outros "muitos". EFE
ada/ff
(vídeo)
Esta foi a justificativa das autoridades de Caracas para declarar Silva "persona non grata" na quinta-feira e, depois, convidá-lo a sair da Venezuela no prazo de 72 horas.
Em sua chegada ao aeroporto de Madrid-Barajas, o diplomata garantiu hoje que os espanhóis que estão na Venezuela "vão continuar recebendo a mesma ou melhor proteção" porque "a Embaixada vai continuar funcionado da mesma forma".
O diplomata partiu ontem à noite desde o Aeroporto Internacional Simón Bolívar após ter se despedido da Venezuela com uma mensagem de agradecimento e a promessa de que seguirá trabalhando desde a Espanha pelo país caribenho.
A saída forçada aconteceu porque o Governo de Madri reagiu na sexta-feira declarando "persona non grata" o embaixador da Venezuela em Madri e convidando o mesmo a deixar o país em um prazo de 72 horas, em uma resposta que considerou "proporcional" e "de reciprocidade" à mesma medida adotada pelas autoridades de Caracas.
"Respeitamos o Governo e o presidente da República, mas exigimos que esse respeito seja recíproco", disse hoje o embaixador antes de mostrar seu desejo de que as relações diplomáticas entre ambos países possam ser restabelecidas "em algum momento" e "de alguma forma", ainda que não pôde aventurar quando.
No entanto, Silva está convencido de que o fato de "não haver relações diplomáticas é uma realidade que não pode continuar".
Silva considerou que não corresponde a ele opinar se a Espanha foi o "bode expiatório" por causa das sanções adotadas pela União Europeia contra sete altos cargos do Governo de Nicolás Maduro, mas disse que não vê "provável" que retirem mais embaixadores.
Perguntado pelos esforços de mediação do ex-presidente do Governo José Luis Rodríguez Zapatero, respondeu que o político socialista está trabalhando "para aproximar posturas", como outros "muitos". EFE
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