Separatistas e forças do governo fecham acordo de cessar-fogo no Iêmen
Saná/Riad, 30 jan (EFE).- Os separatistas do sul do Iêmen e as forças leais ao governo, até agora aliados, chegaram nesta terça-feira um acordo de cessar-fogo em resposta ao pedido da coalizão árabe, no terceiro dia de confrontos na cidade meridional de Áden, segundo informaram à Agência Efe fontes do Ministério de Interior iemenita.
O titular de Interior iemenita, Ahmed al Maisiry, se reuniu nesta madrugada com o dirigente dos separatistas, Eidarus al Zubeidi, para combinar a cessação das hostilidades e o retorno das forças de ambas partes às suas posições anteriores após o pedido da aliança de países sunitas, indicaram as fontes que não quiserem se identificar.
Até o momento, não há nenhum comunicado oficial de nenhuma das forças enfrentadas que confirme tal informação.
A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, renovou nesta madrugada seu chamado às partes em conflito para que cessem o fogo "imediatamente" e deixem as armas com o fim de concentrar-se no objetivo que unia as duas partes em conflito como parceiros: combater os rebeldes xiitas houthis, apoiados pelo Irã.
Em um comunicado publicado pela agência de notícias iemenita "Saba" - controlada pelo governo -, o Ministério de Interior se comprometeu a tratar "de maneira positiva" a mensagem enviada pela coalizão para apoiar "a legitimidade do Iêmen".
No entanto, não ofereceu mais detalhes sobre a possibilidade de um cessar-fogo em um momento em que, segundo disseram testemunhas à Efe, os separatistas tomaram a maior parte da cidade de Áden, ainda que não tenha sido possível verificar tal informação por fontes oficiais.
A coalizão expressou hoje seu pesar pelo fato de as partes enfrentadas não responderem ao seu chamado de cessar-fogo e pediu ao povo iemenita que se concentre "nos objetivos principais com o fim de recuperar a legitimidade e proteger os elementos do Estado para restabelecer a estabilidade e segurança" no país.
No domingo passado concluiu o ultimato dado por Al Zubeidi ao presidente Abd Rabbuh Mansur al Hadi para que reformasse o governo do primeiro-ministro, Ahmed Abid bin Daguer, se não queria que suas milícias levantassem as armas contra ele.
As forças governamentais e os separatistas combatiam lado a lado contra os rebeldes xiitas houthis, que controlam a capital, Saná, e que expulsaram Hadi da cidade obrigando-lhe a exilar-se em Riad e estabelecer o governo provisório em Áden.
Os Emirados Árabes Unidos, integrante da aliança árabe, era responsável pelo financiamento e formação dessas milícias separatistas.
No sul do Iêmen há um movimento ativo para pedir a independência e formar seu próprio Estado, depois que o Iêmen do Sul desapareceu como tal em 1990 após a anexação com o Norte, o qual estaria formado pelas províncias de Áden, Lahech, Shebua, Al Dalea e Hadramut.
Além disso, no sul e no leste do Iêmen marcam presença grupos armados jihadistas, como Al Qaeda na Peninsula Arábica e o Estado Islâmico.
O titular de Interior iemenita, Ahmed al Maisiry, se reuniu nesta madrugada com o dirigente dos separatistas, Eidarus al Zubeidi, para combinar a cessação das hostilidades e o retorno das forças de ambas partes às suas posições anteriores após o pedido da aliança de países sunitas, indicaram as fontes que não quiserem se identificar.
Até o momento, não há nenhum comunicado oficial de nenhuma das forças enfrentadas que confirme tal informação.
A coalizão árabe, liderada pela Arábia Saudita, renovou nesta madrugada seu chamado às partes em conflito para que cessem o fogo "imediatamente" e deixem as armas com o fim de concentrar-se no objetivo que unia as duas partes em conflito como parceiros: combater os rebeldes xiitas houthis, apoiados pelo Irã.
Em um comunicado publicado pela agência de notícias iemenita "Saba" - controlada pelo governo -, o Ministério de Interior se comprometeu a tratar "de maneira positiva" a mensagem enviada pela coalizão para apoiar "a legitimidade do Iêmen".
No entanto, não ofereceu mais detalhes sobre a possibilidade de um cessar-fogo em um momento em que, segundo disseram testemunhas à Efe, os separatistas tomaram a maior parte da cidade de Áden, ainda que não tenha sido possível verificar tal informação por fontes oficiais.
A coalizão expressou hoje seu pesar pelo fato de as partes enfrentadas não responderem ao seu chamado de cessar-fogo e pediu ao povo iemenita que se concentre "nos objetivos principais com o fim de recuperar a legitimidade e proteger os elementos do Estado para restabelecer a estabilidade e segurança" no país.
No domingo passado concluiu o ultimato dado por Al Zubeidi ao presidente Abd Rabbuh Mansur al Hadi para que reformasse o governo do primeiro-ministro, Ahmed Abid bin Daguer, se não queria que suas milícias levantassem as armas contra ele.
As forças governamentais e os separatistas combatiam lado a lado contra os rebeldes xiitas houthis, que controlam a capital, Saná, e que expulsaram Hadi da cidade obrigando-lhe a exilar-se em Riad e estabelecer o governo provisório em Áden.
Os Emirados Árabes Unidos, integrante da aliança árabe, era responsável pelo financiamento e formação dessas milícias separatistas.
No sul do Iêmen há um movimento ativo para pedir a independência e formar seu próprio Estado, depois que o Iêmen do Sul desapareceu como tal em 1990 após a anexação com o Norte, o qual estaria formado pelas províncias de Áden, Lahech, Shebua, Al Dalea e Hadramut.
Além disso, no sul e no leste do Iêmen marcam presença grupos armados jihadistas, como Al Qaeda na Peninsula Arábica e o Estado Islâmico.
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