Macron adverte Turquia contra "operação de invasão" na Síria
Paris, 31 jan (EFE).- O presidente da França, Emmanuel Macron, alertou nesta quarta-feira ao seu colega turco, Recep Tayyip Erdogan, que uma eventual "operação de invasão" desse país na Síria seria "um problema real".
Em entrevista ao jornal "Le Fígaro", Macron apontou que se as ações turcas no enclave curdo na Síria "tomarem outro rumo do que a luta contra potenciais terroristas que ameaçam a fronteira turca e se tratar de uma operação de invasão, nesse momento será um problema real para a França".
Nesse sentido, apontou que planeja falar "nos próximos dias" com Erdogan para tratar sobre a "natureza da incursão "turca.
Para o chefe de Estado francês, esta ofensiva tem que envolver uma combinação internacional na qual sejam incluídos os europeus "e o resto dos aliados".
O presidente francês rebateu parcialmente o argumento de Erdogan, que assegurou que a ofensiva contra os curdos na Síria procura proteger suas fronteiras.
"Não poderemos ter uma segurança bem edificada no terreno sem respeitar a soberania síria contra um inimigo (curdos) que não é o Estado Islâmico", apontou.
Desde 20 de janeiro, o Exército turco e grupos opositores sírios aliados de Ancara desenvolvem uma ofensiva no enclave curdo de Afrin (noroeste da Síria), controlado pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas.
Ontem à noite, as forças armadas turcas bombardearam com intensidade este enclave.
Um total de 343 membros da milícia foram "neutralizados" - sem especificar se são inimigos mortos, feridos ou capturados - desde o princípio da operação, na qual a Turquia usa tropas terrestres, artilharia, tanques e aviões de guerra, assegurou o Estado Maior em um comunicado.
Em entrevista ao jornal "Le Fígaro", Macron apontou que se as ações turcas no enclave curdo na Síria "tomarem outro rumo do que a luta contra potenciais terroristas que ameaçam a fronteira turca e se tratar de uma operação de invasão, nesse momento será um problema real para a França".
Nesse sentido, apontou que planeja falar "nos próximos dias" com Erdogan para tratar sobre a "natureza da incursão "turca.
Para o chefe de Estado francês, esta ofensiva tem que envolver uma combinação internacional na qual sejam incluídos os europeus "e o resto dos aliados".
O presidente francês rebateu parcialmente o argumento de Erdogan, que assegurou que a ofensiva contra os curdos na Síria procura proteger suas fronteiras.
"Não poderemos ter uma segurança bem edificada no terreno sem respeitar a soberania síria contra um inimigo (curdos) que não é o Estado Islâmico", apontou.
Desde 20 de janeiro, o Exército turco e grupos opositores sírios aliados de Ancara desenvolvem uma ofensiva no enclave curdo de Afrin (noroeste da Síria), controlado pelas Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por milícias curdas.
Ontem à noite, as forças armadas turcas bombardearam com intensidade este enclave.
Um total de 343 membros da milícia foram "neutralizados" - sem especificar se são inimigos mortos, feridos ou capturados - desde o princípio da operação, na qual a Turquia usa tropas terrestres, artilharia, tanques e aviões de guerra, assegurou o Estado Maior em um comunicado.
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