Chanceler colombiana vem ao Brasil com questão venezuelana na agenda
Brasília, 20 fev (EFE).- A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, María Ángela Holguín, virá a Brasília nesta quarta-feira, uma visita que incluirá em sua agenda uma análise da situação gerada pelo êxodo maciço de venezuelanos, informaram nesta terça-feira fontes oficiais.
Segundo um comunicado difundido pelo Itamaraty, a ministra colombiana será recebida pelo presidente Michel Temer e se reunirá também com os titulares de Defesa, Raul Jungmann, e Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
A nota diz que está previsto uma "troca de experiências sobre o fluxo migratório venezuelano no Brasil e na Colômbia", dois dos países mais afetados pelo êxodo causado pela aguda crise política, econômica e social que sofre a Venezuela.
No caso da Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos declarou ontem que a chegada de venezuelanos é "talvez o problema mais sério" vivido por seu país e reiterou sua disposição para receber ajuda humanitária internacional para tentar remediar a situação.
Segundo os últimos dados oficiais, 550 mil venezuelanos se instalaram na Colômbia de maneira indefinida e cerca de 37 mil cidadãos desse país cruzam a fronteira diariamente em busca de um futuro melhor e de comida e remédios, que estão escassos na Venezuela.
No Brasil, o êxodo tem acontecido sobretudo no estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela e recebeu cerca de 40 mil venezuelanos no último ano, mas esse número pode ser ainda maior, pois acredita-se que muitos não foram registrados.
O governo federal adotou diversas medidas para acolher e auxiliar os venezuelanos e, inclusive, declarou Roraima em "situação de vulnerabilidade", o que facilita a liberação de ajuda financeira e humanitária para o estado.
A situação gerada pelo êxodo de venezuelanos foi tratada em uma reunião com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), que será concluída hoje em Brasília, e na qual o titular desse órgão do sistema ONU, Filippo Grandi, pediu aos países da América Latina que deem "respostas" de caráter humanitário.
"Repito o que o secretário-geral da ONU, António Guterres, já havia dito: esperamos que a situação na Venezuela seja solucionada e rápido", mas, até que isto aconteça, "é necessário" dar uma "resposta meramente humanitária, não política", ressaltou Grandi.
Durante a sua visita a Brasília, Holguín também participará de uma reunião de um comitê de diálogo constituído por Brasil e Colômbia, no qual serão analisados diversos aspectos das relações bilaterais.
Segundo um comunicado difundido pelo Itamaraty, a ministra colombiana será recebida pelo presidente Michel Temer e se reunirá também com os titulares de Defesa, Raul Jungmann, e Relações Exteriores, Aloysio Nunes.
A nota diz que está previsto uma "troca de experiências sobre o fluxo migratório venezuelano no Brasil e na Colômbia", dois dos países mais afetados pelo êxodo causado pela aguda crise política, econômica e social que sofre a Venezuela.
No caso da Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos declarou ontem que a chegada de venezuelanos é "talvez o problema mais sério" vivido por seu país e reiterou sua disposição para receber ajuda humanitária internacional para tentar remediar a situação.
Segundo os últimos dados oficiais, 550 mil venezuelanos se instalaram na Colômbia de maneira indefinida e cerca de 37 mil cidadãos desse país cruzam a fronteira diariamente em busca de um futuro melhor e de comida e remédios, que estão escassos na Venezuela.
No Brasil, o êxodo tem acontecido sobretudo no estado de Roraima, que faz fronteira com a Venezuela e recebeu cerca de 40 mil venezuelanos no último ano, mas esse número pode ser ainda maior, pois acredita-se que muitos não foram registrados.
O governo federal adotou diversas medidas para acolher e auxiliar os venezuelanos e, inclusive, declarou Roraima em "situação de vulnerabilidade", o que facilita a liberação de ajuda financeira e humanitária para o estado.
A situação gerada pelo êxodo de venezuelanos foi tratada em uma reunião com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), que será concluída hoje em Brasília, e na qual o titular desse órgão do sistema ONU, Filippo Grandi, pediu aos países da América Latina que deem "respostas" de caráter humanitário.
"Repito o que o secretário-geral da ONU, António Guterres, já havia dito: esperamos que a situação na Venezuela seja solucionada e rápido", mas, até que isto aconteça, "é necessário" dar uma "resposta meramente humanitária, não política", ressaltou Grandi.
Durante a sua visita a Brasília, Holguín também participará de uma reunião de um comitê de diálogo constituído por Brasil e Colômbia, no qual serão analisados diversos aspectos das relações bilaterais.
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