Ex-policial pega prisão perpétua por matar homem que queria ser canibalizado
Berlim, 21 fev (EFE).- A Suprema Corte da Alemanha condenou nesta quarta-feira à prisão perpétua um ex-policial que matou e esquartejou um homem que conheceu em um fórum da internet sobre canibalismo, ao considerar que sua pena não pode ser reduzida porque a vítima queria ser "sacrificada e canibalizada".
O Supremo anulou assim a condenação a oito anos e sete meses de prisão ditada pela Audiência Provincial de Dresden, no leste da Alemanha.
Em até duas ocasiões, esse tribunal considerou que o ex-policial era culpado de assassinato e de profanação de um cadáver, crimes cometidos para satisfazer seu desejo sexual, mas rejeitou condená-lo à prisão perpétua, uma sentença que é aplicada habitualmente nos casos de assassinato.
A Audiência levou em conta que a vítima não só tinha pedido que o acusado o matasse, mas que vinha manifestando esse desejo há anos.
O Supremo anulou a primeira sentença e pediu à Audiência que repetisse o julgamento, mas a segunda condenação só aumentou em três meses a pena ditada na primeira.
Após os recursos apresentados pelo acusado e pelo Ministério Público, o Supremo deu hoje razão a este último e elevou a pena para prisão perpétua.
Na opinião da Suprema Corte da Alemanha, a Audiência interpretou de forma equivocada o "consentimento" da vítima como uma circunstância excepcional que teria permitido evitar a imposição da prisão perpétua.
O caso, que remonta a novembro de 2013, causou grande repercussão na Alemanha, pois os investigadores suspeitaram em um princípio que podia estar relacionado com práticas de canibalismo.
Os dois homens, o ex-policial e um consultor, tinham se conhecido através de um fórum de internet chamado "Zambian Meat" e tinham pactuado à distância o encontro e a morte do segundo.
Este, segundo algumas testemunhas interrogados pela polícia, tinha "fantasias" desde a juventude de ser morto e canibalizado.
O ex-policial negou, desde o princípio, ter incorrido em um ato de canibalismo e disse que agiu somente para satisfazer as fantasias do outro homem, mas depois afirmou que a vítima tinha se suicidado.
O condenado, no entanto, reconheceu que tinha esquartejado o cadáver, um processo que foi filmado em vídeo e que ele depois apagou, mas que os investigadores conseguiram recuperar.
O Supremo anulou assim a condenação a oito anos e sete meses de prisão ditada pela Audiência Provincial de Dresden, no leste da Alemanha.
Em até duas ocasiões, esse tribunal considerou que o ex-policial era culpado de assassinato e de profanação de um cadáver, crimes cometidos para satisfazer seu desejo sexual, mas rejeitou condená-lo à prisão perpétua, uma sentença que é aplicada habitualmente nos casos de assassinato.
A Audiência levou em conta que a vítima não só tinha pedido que o acusado o matasse, mas que vinha manifestando esse desejo há anos.
O Supremo anulou a primeira sentença e pediu à Audiência que repetisse o julgamento, mas a segunda condenação só aumentou em três meses a pena ditada na primeira.
Após os recursos apresentados pelo acusado e pelo Ministério Público, o Supremo deu hoje razão a este último e elevou a pena para prisão perpétua.
Na opinião da Suprema Corte da Alemanha, a Audiência interpretou de forma equivocada o "consentimento" da vítima como uma circunstância excepcional que teria permitido evitar a imposição da prisão perpétua.
O caso, que remonta a novembro de 2013, causou grande repercussão na Alemanha, pois os investigadores suspeitaram em um princípio que podia estar relacionado com práticas de canibalismo.
Os dois homens, o ex-policial e um consultor, tinham se conhecido através de um fórum de internet chamado "Zambian Meat" e tinham pactuado à distância o encontro e a morte do segundo.
Este, segundo algumas testemunhas interrogados pela polícia, tinha "fantasias" desde a juventude de ser morto e canibalizado.
O ex-policial negou, desde o princípio, ter incorrido em um ato de canibalismo e disse que agiu somente para satisfazer as fantasias do outro homem, mas depois afirmou que a vítima tinha se suicidado.
O condenado, no entanto, reconheceu que tinha esquartejado o cadáver, um processo que foi filmado em vídeo e que ele depois apagou, mas que os investigadores conseguiram recuperar.
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