"Tenho pena pela sucessão de fracassos que acumula", diz Le Pen sobre Marine
Paris, 21 fev (EFE).- Jean-Marie Le Pen disse que sua filha Marine, líder da extrema-direita francesa, lhe dá pena pela sucessão de fracassos que acumula e pela atitude que mantém com relação a ele, que foi excluído do partido que fundou, a Frente Nacional (FN).
Em seu primeiro volume de memórias, que será publicado em 1 de março e do qual o jornal "Le Parisien" divulgou alguns trechos, Le Pen lança várias críticas à presidente do FN, com quem está em conflito faltando apenas duas semanas para o congresso da formação, que será realizado entre 10 e 11 de março.
Le Pen ressalta como Marine foi "decepcionante" nas eleições presidenciais e legislativas do ano passado, falou da divisão em setembro de seu braço direito, Florian Philippot, e prevê um congresso "tormentoso".
"Já está bastante castigada com tudo isso - acrescenta - para que atacar mais. O sentimento que me domina quando penso nisto é que me dá pena", disse sobre Marine
Neste primeiro volume de memórias, que se refere à sua vida até 1972, Le Pen reafirma a defesa ao marechal Philippe Pétain e de seu regime colaboracionista com os nazistas, que lhe valeu, precisamente a exclusão do FN em 2015.
O ex-líder explica que Pétain pactuou com o ditador alemão Adolf Hitler para manter um governo francês foi porque era "obrigado" após a derrota militar em 1940.
A sua admiração por Pétain contrasta, precisamente, com suas críticas ao que é considerado na França o símbolo da luta contra a ocupação nazista, o general Charles de Gaulle, pai além da atual V República.
Ao seu parecer, De Gaulle é "um horrível sofrimento para a França". Não só diz que "não tinha uma cabeça de herói", mas, sobretudo, reprova sua gestão do final da guerra da Argélia, ao ter concedido em 1961 a independência a essa colônia francesa.
Em seu primeiro volume de memórias, que será publicado em 1 de março e do qual o jornal "Le Parisien" divulgou alguns trechos, Le Pen lança várias críticas à presidente do FN, com quem está em conflito faltando apenas duas semanas para o congresso da formação, que será realizado entre 10 e 11 de março.
Le Pen ressalta como Marine foi "decepcionante" nas eleições presidenciais e legislativas do ano passado, falou da divisão em setembro de seu braço direito, Florian Philippot, e prevê um congresso "tormentoso".
"Já está bastante castigada com tudo isso - acrescenta - para que atacar mais. O sentimento que me domina quando penso nisto é que me dá pena", disse sobre Marine
Neste primeiro volume de memórias, que se refere à sua vida até 1972, Le Pen reafirma a defesa ao marechal Philippe Pétain e de seu regime colaboracionista com os nazistas, que lhe valeu, precisamente a exclusão do FN em 2015.
O ex-líder explica que Pétain pactuou com o ditador alemão Adolf Hitler para manter um governo francês foi porque era "obrigado" após a derrota militar em 1940.
A sua admiração por Pétain contrasta, precisamente, com suas críticas ao que é considerado na França o símbolo da luta contra a ocupação nazista, o general Charles de Gaulle, pai além da atual V República.
Ao seu parecer, De Gaulle é "um horrível sofrimento para a França". Não só diz que "não tinha uma cabeça de herói", mas, sobretudo, reprova sua gestão do final da guerra da Argélia, ao ter concedido em 1961 a independência a essa colônia francesa.
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