AI denuncia possíveis crimes de guerra da coalizão internacional no Iraque
Cairo, 22 fev (EFE).- As forças iraquianas e da coalizão internacional cometeram reiteradas violações de direitos humanos, e algumas inclusive poderiam constituir "crimes de guerra", durante a ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), denunciou nesta quinta-feira a Anistia Internacional (AI).
Em seu relatório anual, a ONG acusou a coalizão liderada pelos Estados Unidos de realizar bombardeios indiscriminados em Mossul (norte), a antiga capital iraquiana do grupo jihadista, que provocaram a morte de centenas de civis.
Em um desses ataques, efetuado em 17 de março de 2017 contra o bairro de El Jadida, pelo menos 105 civis morreram como consequência de um bombardeio americano, afirmou a organização defensora dos direitos humanos.
A batalha de Mossul, a mais longa e cruel da ofensiva contra o EI, se desenvolveu entre outubro de 2016 e julho de 2017 e, nela, a coalizão internacional deu cobertura aérea às forças iraquianas.
A AI também acusou as forças de segurança iraquianas de cometer abusos flagrantes contra os direitos humanos, como execuções extrajudiciais de combatentes capturados, além do desaparecimento forçado, tortura e assassinato de civis suspeitos de serem ligados ao EI, entre eles menores de idade.
Além disso, acrescentou, os tribunais iraquianos condenaram à morte numerosos supostos integrantes do EI em processos "injustos", nos quais foram obtidas as confissões dos réus mediante tortura.
O governo iraquiano declarou o final da guerra contra o EI em dezembro do ano passado, após ter recuperado ao longo do ano grande parte de Mossul e outras comarcas no norte e no oeste do país.
Em seu relatório anual, a ONG acusou a coalizão liderada pelos Estados Unidos de realizar bombardeios indiscriminados em Mossul (norte), a antiga capital iraquiana do grupo jihadista, que provocaram a morte de centenas de civis.
Em um desses ataques, efetuado em 17 de março de 2017 contra o bairro de El Jadida, pelo menos 105 civis morreram como consequência de um bombardeio americano, afirmou a organização defensora dos direitos humanos.
A batalha de Mossul, a mais longa e cruel da ofensiva contra o EI, se desenvolveu entre outubro de 2016 e julho de 2017 e, nela, a coalizão internacional deu cobertura aérea às forças iraquianas.
A AI também acusou as forças de segurança iraquianas de cometer abusos flagrantes contra os direitos humanos, como execuções extrajudiciais de combatentes capturados, além do desaparecimento forçado, tortura e assassinato de civis suspeitos de serem ligados ao EI, entre eles menores de idade.
Além disso, acrescentou, os tribunais iraquianos condenaram à morte numerosos supostos integrantes do EI em processos "injustos", nos quais foram obtidas as confissões dos réus mediante tortura.
O governo iraquiano declarou o final da guerra contra o EI em dezembro do ano passado, após ter recuperado ao longo do ano grande parte de Mossul e outras comarcas no norte e no oeste do país.
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