ONU recebe mais 40 denúncias de abusos sexuais cometidos por seu pessoal
Nações Unidas, 22 fev (EFE).- A ONU recebeu outras 40 acusações de abusos ou exploração sexual supostamente cometidos por pessoal da organização entre outubro e dezembro do ano passado, segundo afirmou nesta quinta-feira o porta-voz do secretário-geral, Stéphane Dujarric.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que se soube que o diretor adjunto do Unicef, o britânico Justin Forsyth, renunciou por acusações de conduta inadequada que teria tido com funcionárias da ONG Save The Children quando era executivo-chefe da entidade.
Das 40 acusações, 15 têm a ver com operações de paz, enquanto as outras 25 são casos relacionados com suas agências, fundos e programas, que incluem oito que afetam parceiros da ONU.
Há casos com mais de uma vítima, razão pela qual o número total de pessoas afetadas é 54, das quais 30 são mulheres e 16 são meninas menores de idade, enquanto se desconhece a idade de outras oito.
Do total de acusações, 13 são casos de abuso sexual, 24 de exploração sexual e outros três são de natureza desconhecida.
As acusações têm a ver com episódios que aconteceram em 2017 (12 casos), 2016 (seis casos) ou antes desta data (três casos), enquanto por enquanto se desconhece a data das outras acusações.
A maioria dos casos ainda estão por examinar, 18 estão sob avaliação preliminar, 15 estão sendo investigados, dois foram provados e outros três, não.
A ONU decidiu que informaria de forma regular sobre as denúncias de abusos que recebe, como parte de uma estratégia de transparência iniciada após os escândalos dos últimos anos.
O último dado que a ONU revelou, que corresponde aos meses de julho, agosto e setembro de 2017, foi inferior, de 31 denúncias que afetavam 36 vítimas.
No ano passado, o secretário-geral, António Guterres, aprovou uma série de medidas para tentar responder ao problema, evitar a impunidade e dar apoio às vítimas.
Nesse marco, a ONU nomeou a australiana Jane Connors como sua primeira defensora dos direitos das vítimas de abusos cometidos por pessoal da organização.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que se soube que o diretor adjunto do Unicef, o britânico Justin Forsyth, renunciou por acusações de conduta inadequada que teria tido com funcionárias da ONG Save The Children quando era executivo-chefe da entidade.
Das 40 acusações, 15 têm a ver com operações de paz, enquanto as outras 25 são casos relacionados com suas agências, fundos e programas, que incluem oito que afetam parceiros da ONU.
Há casos com mais de uma vítima, razão pela qual o número total de pessoas afetadas é 54, das quais 30 são mulheres e 16 são meninas menores de idade, enquanto se desconhece a idade de outras oito.
Do total de acusações, 13 são casos de abuso sexual, 24 de exploração sexual e outros três são de natureza desconhecida.
As acusações têm a ver com episódios que aconteceram em 2017 (12 casos), 2016 (seis casos) ou antes desta data (três casos), enquanto por enquanto se desconhece a data das outras acusações.
A maioria dos casos ainda estão por examinar, 18 estão sob avaliação preliminar, 15 estão sendo investigados, dois foram provados e outros três, não.
A ONU decidiu que informaria de forma regular sobre as denúncias de abusos que recebe, como parte de uma estratégia de transparência iniciada após os escândalos dos últimos anos.
O último dado que a ONU revelou, que corresponde aos meses de julho, agosto e setembro de 2017, foi inferior, de 31 denúncias que afetavam 36 vítimas.
No ano passado, o secretário-geral, António Guterres, aprovou uma série de medidas para tentar responder ao problema, evitar a impunidade e dar apoio às vítimas.
Nesse marco, a ONU nomeou a australiana Jane Connors como sua primeira defensora dos direitos das vítimas de abusos cometidos por pessoal da organização.
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