Número de imigrantes ilegais nos EUA em 2016 foi o mais baixo desde 2003
Washington, 23 fev (EFE).- O número de imigrantes ilegais nos Estados Unidos caiu em 2016 a menos de 10,8 milhões, o nível mais baixo desde 2003, segundo um relatório publicado nesta sexta-feira pelo Centro de Estudos de Migração (CMS, na sigla em inglês).
O CMS, que documenta há anos a presença de população sem documentação no país, mostrou em relatórios anteriores o rápido crescimento registrado na década de 1990, enquanto no século XXI as taxas caíram de maneira considerável.
Assim, o crescimento médio anual de imigrantes ilegais caiu de 15% na década de 1990 para aproximadamente 4% entre 2000 e 2010.
O estudo publicado hoje também mostra como o número de residentes sem documento procedentes do México diminuiu em quase um milhão de pessoas entre 2010 e 2016. Nesse mesmo período, cinco dos principais países emissores tiveram uma grande diminuição na sua parcela de imigrantes em situação ilegal nos EUA.
O relatório lembra que esta mudança na tendência dos imigrantes ilegais ocorreu em um período de vários anos de debate sobre a possível lei para regularizar a situação dos jovens imigrantes ilegais conhecidos como "sonhadores", assim como uma reforma migratória que definisse um caminho para a maioria dos imigrantes ilegais, que nunca chegou a um consenso.
"Os dados do CMS proporcionam mais uma amostra da mudança histórica na população de imigrantes nos EUA", disse no relatório Donald Kerwin, diretor-executivo do CMS.
"Esta mudança debilita a suposta necessidade de investimentos maciços em um muro em toda a fronteira (com o México). Mostra que a população sem documentação esteve diminuindo durante um tempo, e que a retórica do governo de uma fronteira fora de controle não é só exagerada, mas simplesmente incorreta", acrescentou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, centrou sua campanha eleitoral e seus primeiros meses na Casa Branca em endurecer a política migratória do país alegando um aumento substancial da criminalidade por causa dos imigrantes, além de argumentar que sua presença tirava os empregos dos próprios americanos.
Entre suas principais promessas de campanha estava a construção de um muro na fronteira com o México para evitar a entrada de imigrantes de maneira ilegal, o que, segundo Trump, vai a ser pago pelos próprios mexicanos.
O CMS, que documenta há anos a presença de população sem documentação no país, mostrou em relatórios anteriores o rápido crescimento registrado na década de 1990, enquanto no século XXI as taxas caíram de maneira considerável.
Assim, o crescimento médio anual de imigrantes ilegais caiu de 15% na década de 1990 para aproximadamente 4% entre 2000 e 2010.
O estudo publicado hoje também mostra como o número de residentes sem documento procedentes do México diminuiu em quase um milhão de pessoas entre 2010 e 2016. Nesse mesmo período, cinco dos principais países emissores tiveram uma grande diminuição na sua parcela de imigrantes em situação ilegal nos EUA.
O relatório lembra que esta mudança na tendência dos imigrantes ilegais ocorreu em um período de vários anos de debate sobre a possível lei para regularizar a situação dos jovens imigrantes ilegais conhecidos como "sonhadores", assim como uma reforma migratória que definisse um caminho para a maioria dos imigrantes ilegais, que nunca chegou a um consenso.
"Os dados do CMS proporcionam mais uma amostra da mudança histórica na população de imigrantes nos EUA", disse no relatório Donald Kerwin, diretor-executivo do CMS.
"Esta mudança debilita a suposta necessidade de investimentos maciços em um muro em toda a fronteira (com o México). Mostra que a população sem documentação esteve diminuindo durante um tempo, e que a retórica do governo de uma fronteira fora de controle não é só exagerada, mas simplesmente incorreta", acrescentou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, centrou sua campanha eleitoral e seus primeiros meses na Casa Branca em endurecer a política migratória do país alegando um aumento substancial da criminalidade por causa dos imigrantes, além de argumentar que sua presença tirava os empregos dos próprios americanos.
Entre suas principais promessas de campanha estava a construção de um muro na fronteira com o México para evitar a entrada de imigrantes de maneira ilegal, o que, segundo Trump, vai a ser pago pelos próprios mexicanos.
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