Líbano classifica medidas de Israel contra igrejas de "limpeza étnica"
Beirute, 26 fev (EFE).- O presidente do Líbano, Michel Aoun, qualificou nesta segunda-feira de "limpeza étnica e religiosa" a decisão de Israel de obrigar as igrejas cristãs de Jerusalém a pagarem o imposto sobre bens imóveis, do qual estão isentas há décadas.
"Israel aplica a limpeza étnica e religiosa a tudo o que não é judeu dentro de seu projeto baseado no racismo", afirmou o escritório da presidência do Líbano em comunicado.
"A decisão de cobrar impostos às igrejas, mosteiros e fundações religiosas em Jerusalém viola as leis e convenções internacionais, assim como os acordos relativos aos lugares de culto na Cidade Santa", acrescentou Aoun.
Em um pronunciamento ontem em frente à igreja do Santo Sepulcro, o ponto mais sagrado do cristianismo, Theophilos III, patriarca de Jerusalém; Francesco Patton, custódio da Terra Santa; e Nourhan Manougian, patriarca Armênio da cidade, asseguraram que há uma campanha contra os cristãos que "atingiu um nível sem precedentes recentemente".
Por causa da decisão israelense, as principais igrejas cristãs na Cidade Santa determinaram ontem o fechamento do Santo Sepulcro, que fica no território ocupado de Jerusalém Oriental, uma medida sem precedentes.
Hoje, as portas do Santo Sepulcro permanecem fechadas pelo segundo dia consecutivo, enquanto representantes das igrejas cristãs de Jerusalém debatem há horas uma solução.
"Israel aplica a limpeza étnica e religiosa a tudo o que não é judeu dentro de seu projeto baseado no racismo", afirmou o escritório da presidência do Líbano em comunicado.
"A decisão de cobrar impostos às igrejas, mosteiros e fundações religiosas em Jerusalém viola as leis e convenções internacionais, assim como os acordos relativos aos lugares de culto na Cidade Santa", acrescentou Aoun.
Em um pronunciamento ontem em frente à igreja do Santo Sepulcro, o ponto mais sagrado do cristianismo, Theophilos III, patriarca de Jerusalém; Francesco Patton, custódio da Terra Santa; e Nourhan Manougian, patriarca Armênio da cidade, asseguraram que há uma campanha contra os cristãos que "atingiu um nível sem precedentes recentemente".
Por causa da decisão israelense, as principais igrejas cristãs na Cidade Santa determinaram ontem o fechamento do Santo Sepulcro, que fica no território ocupado de Jerusalém Oriental, uma medida sem precedentes.
Hoje, as portas do Santo Sepulcro permanecem fechadas pelo segundo dia consecutivo, enquanto representantes das igrejas cristãs de Jerusalém debatem há horas uma solução.
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