Parlamento catalão rejeita destituição "ilegal" de Puigdemont
Barcelona (Espanha), 1 mar (EFE).- Os partidos independentistas da Catalunha aprovaram nesta quinta-feira no parlamento regional uma resolução na qual rejeitam a "destituição ilegal e ilegítima" de Carles Puigdemont como presidente do governo desta região autônoma da Espanha.
Na resolução também foi aprovado o "referendo de autodeterminação" de 1º de outubro de 2017, que foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol.
A proposta de resolução foi apresentada por JxCat (Juntos pela Catalunha), o grupo criado em torno de Puigdemont, que está na Bélgica e é considerado foragido pela Justiça espanhola, que o acusa de rebelião e insurreição, entre outros crimes.
A resolução também recebeu apoio dos independentistas dos partidos ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) e CUP (Candidatura de Unidade Popular).
No texto, os partidos reivindicam a legitimidade de Puigdemont como candidato a ser reeleito presidente e exigem que o governo espanhol "acabe com as ingerências" sobre as instâncias judiciais para impedir que a vontade democrática "legitimamente expressada no referendo de autodeterminação da Catalunha de 1º de outubro" se materialize.
No entanto, as legendas não incorporaram uma emenda da CUP que propunha "reafirmar" a declaração de independência aprovada em 27 de outubro, o que comprometeria judicialmente os deputados separatistas.
Na votação não participaram os partidos Ciudadanos - o principal grupo da Câmara -, PSC (Partido dos Socialistas da Catalunha) e PP (Partido Popular).
Por ter aprovado essa declaração de independência, vários deputados do ERC e do JxCat foram indiciados pela Justiça espanhola e, entre eles, três estão presos e outros cinco estão foragidos na Bélgica.
Puigdemont foi designado pelo parlamento catalão como candidato a presidente do governo regional, mas está na Bélgica desde o fim de outubro de 2017 e uma ordem de detenção foi emitida contra ele caso decida retornar à Espanha, por isso o independentista catalão pretende ser eleito de maneira não presencial, algo que o Tribunal Constitucional espanhol não aceita.
O parlamento regional da Catalunha realizou hoje sua primeira sessão plenária desde a sua constituição em 17 de janeiro, após as eleições de 21 de dezembro, depois que seu presidente, Roger Torrent, suspendeu o plenário convocado para 30 de janeiro para escolher o novo presidente do governo catalão.
Na resolução também foi aprovado o "referendo de autodeterminação" de 1º de outubro de 2017, que foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol.
A proposta de resolução foi apresentada por JxCat (Juntos pela Catalunha), o grupo criado em torno de Puigdemont, que está na Bélgica e é considerado foragido pela Justiça espanhola, que o acusa de rebelião e insurreição, entre outros crimes.
A resolução também recebeu apoio dos independentistas dos partidos ERC (Esquerda Republicana da Catalunha) e CUP (Candidatura de Unidade Popular).
No texto, os partidos reivindicam a legitimidade de Puigdemont como candidato a ser reeleito presidente e exigem que o governo espanhol "acabe com as ingerências" sobre as instâncias judiciais para impedir que a vontade democrática "legitimamente expressada no referendo de autodeterminação da Catalunha de 1º de outubro" se materialize.
No entanto, as legendas não incorporaram uma emenda da CUP que propunha "reafirmar" a declaração de independência aprovada em 27 de outubro, o que comprometeria judicialmente os deputados separatistas.
Na votação não participaram os partidos Ciudadanos - o principal grupo da Câmara -, PSC (Partido dos Socialistas da Catalunha) e PP (Partido Popular).
Por ter aprovado essa declaração de independência, vários deputados do ERC e do JxCat foram indiciados pela Justiça espanhola e, entre eles, três estão presos e outros cinco estão foragidos na Bélgica.
Puigdemont foi designado pelo parlamento catalão como candidato a presidente do governo regional, mas está na Bélgica desde o fim de outubro de 2017 e uma ordem de detenção foi emitida contra ele caso decida retornar à Espanha, por isso o independentista catalão pretende ser eleito de maneira não presencial, algo que o Tribunal Constitucional espanhol não aceita.
O parlamento regional da Catalunha realizou hoje sua primeira sessão plenária desde a sua constituição em 17 de janeiro, após as eleições de 21 de dezembro, depois que seu presidente, Roger Torrent, suspendeu o plenário convocado para 30 de janeiro para escolher o novo presidente do governo catalão.
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