Conteúdo publicado há 7 meses

Madeleine McCann: recado em secretária eletrônica mudou rumo das buscas

Uma mensagem de voz deixada por um ex-amigo de Christian Brueckner, principal suspeito pelo desaparecimento de Madeleine McCann, mudou o rumo das investigações sobre o caso.

O que aconteceu

O detetive Mark Draycott contou que recebeu um recado de um antigo amigo de Christian revelando que tinha informações. Em 2017, a polícia britânica disponibilizava um número de telefone ao público do mundo todo, que poderia entrar em contato para auxiliar nas buscas pela menina.

Detetive contou que um homem da Grécia ligou pedindo para ele retornar a ligação. "Ele disse que tinha informações e deixou um número de celular grego. Liguei então para esse número e falei com um homem que agora conheço ser Helge Lars Busching. Ele se referiu a si mesmo como 'Lars' e me deu informações sobre Madeleine'', relatou em depoimento nesta quinta-feira (3).

O suspeito pelo crime teria contado ao amigo que ''Madeleine não gritou''. Brusching ainda afirmou ter conversado com Christian no Festival de Orgiva em 2008 sobre a Operação Grange.

O detetive manteve contato com Brusching durante dois dias e pediu para que ele viajasse à Inglaterra para prestar depoimento. ''Pagamos 35 euros para ele viajar de ônibus para Atenas para nos encontrar e pagamos suas despesas de volta para casa, na Grécia. Também reservamos um hotel barato para ele ficar na capital".

Brückner é principal suspeito de sequestrar britânica

Christian Brueckner é o principal suspeito no caso de Madeleine McCann
Christian Brueckner é o principal suspeito no caso de Madeleine McCann Imagem: Reprodução

A menina de 3 anos desapareceu no dia 3 de maio de 2007. A família estava de férias em Praia da Luz e a criança, que dormia no hotel, sumiu sem deixar rastros.

O Ministério Público de Braunschweig denunciou Brückner em outubro do ano passado, acusando-o de sequestrar e matar Madeleine McCann em 2007.

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O Tribunal de Braunschweig investiga o caso e julga Christian Brueckner sobre um caso anterior. Ele cumpre uma pena de sete anos pela violação de uma idosa em 2019 e é agora acusado de uma série de ataques sexuais em Portugal entre 2000 e 2017. Além disso, nega as acusações em relação a Madeleine.

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