Berlusconi perde liderança da direita para Liga Norte e mantém silêncio
Roma, 5 mar (EFE).- O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi perdeu a liderança da direita para seu aliado de coalizão, o secretário da Liga Norte (LN), Matteo Salvini, e após a derrota nas eleições gerais preferiu guardar silêncio nesta segunda-feira.
Nada se sabe de Berlusconi, que no fechamento da campanha conjunta de sua coalizão mostrou sua personalidade mais loquaz e apareceu como o verdadeiro líder da aliança, que reunia Salvini, o partido de extrema-direita Irmãos da Itália (FdI) e a conservadora Quarto Polo.
A vitória de sua coalizão nas eleições gerais, sem maioria, mas à frente do pujante partido mais votado sozinho, o Movimento Cinco Estrelas (M5S), tem um gosto amargo para Berlusconi, pois a mesma reflete o avanço implacável do líder da LN.
As previsões para Salvini se confirmaram e, superando os 17% dos votos, a LN já aparece como principal partido da direita italiana, à frente do FdI de Berlusconi, com 14% dos votos.
Desse modo, o ex-primeiro-ministro cede sua liderança conservadora, incontestável desde que entrou na política em 1994 e iniciou uma memorável trajetória que o levou a presidir o governo em três ocasiões, cercado de polêmicas e problemas judiciais.
"A direita encontrou um líder mais jovem e com ideias mais claras, embora mais extremas. Entre um o senhor de 81 anos, que fez muito, e uma pessoa de 44 anos que está começando, o eleitorado fez sua escolha", apontou à emissora "SkyTg24" o analista político Giovanni Orsina.
O também professor da Universidade LUISS considerou que Berlusconi "é um dos derrotados" das eleições e, como veterano político, "sabe que quando se perde, quanto menos te veem e te escutem, melhor".
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, principal aposta de Berlusconi nas eleições, não conseguiu conter o avanço da LN de Salvini, que já reivindicou sua liderança e, caso tenha que formar governo, pedirá para ser primeiro-ministro por ter sido o mais votado.
Para Orsina, uma das consequências da vitória da LN, fundada em 1989 para pedir a independência do norte, é o "endurecimento do eleitorado da direita italiana", estimulado pela postura firme de Salvini contra a imigração ilegal e a União Europeia (UE).
Nada se sabe de Berlusconi, que no fechamento da campanha conjunta de sua coalizão mostrou sua personalidade mais loquaz e apareceu como o verdadeiro líder da aliança, que reunia Salvini, o partido de extrema-direita Irmãos da Itália (FdI) e a conservadora Quarto Polo.
A vitória de sua coalizão nas eleições gerais, sem maioria, mas à frente do pujante partido mais votado sozinho, o Movimento Cinco Estrelas (M5S), tem um gosto amargo para Berlusconi, pois a mesma reflete o avanço implacável do líder da LN.
As previsões para Salvini se confirmaram e, superando os 17% dos votos, a LN já aparece como principal partido da direita italiana, à frente do FdI de Berlusconi, com 14% dos votos.
Desse modo, o ex-primeiro-ministro cede sua liderança conservadora, incontestável desde que entrou na política em 1994 e iniciou uma memorável trajetória que o levou a presidir o governo em três ocasiões, cercado de polêmicas e problemas judiciais.
"A direita encontrou um líder mais jovem e com ideias mais claras, embora mais extremas. Entre um o senhor de 81 anos, que fez muito, e uma pessoa de 44 anos que está começando, o eleitorado fez sua escolha", apontou à emissora "SkyTg24" o analista político Giovanni Orsina.
O também professor da Universidade LUISS considerou que Berlusconi "é um dos derrotados" das eleições e, como veterano político, "sabe que quando se perde, quanto menos te veem e te escutem, melhor".
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, principal aposta de Berlusconi nas eleições, não conseguiu conter o avanço da LN de Salvini, que já reivindicou sua liderança e, caso tenha que formar governo, pedirá para ser primeiro-ministro por ter sido o mais votado.
Para Orsina, uma das consequências da vitória da LN, fundada em 1989 para pedir a independência do norte, é o "endurecimento do eleitorado da direita italiana", estimulado pela postura firme de Salvini contra a imigração ilegal e a União Europeia (UE).
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