Após Trump, Sessions sugere pena de morte para traficantes de drogas opiáceas
Washington, 21 mar (EFE).- O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, emitiu nesta quarta-feira um memorando no qual sugere aos advogados do Governo que peçam pena de morte para as pessoas vinculadas com o tráfico de drogas, uma medida impulsionada pelo presidente Donald Trump para combater a epidemia de opioides que castiga o país.
"Recomendo encarecidamente aos procuradores federais que utilizem estes estatutos, quando corresponda, para ajudar na nossa luta contínua contra o tráfico de drogas e a destruição que causa na nossa nação", apontou Sessions.
A nota aponta aqueles casos nos quais é possível usar pena de morte, incluindo certas atividades de crime organizado, o uso de armas que tenham causado mortes durante um delito de narcotráfico, o assassinato emoldurado na prática de um delito, e o manejo de quantidades "extremadamente grandes" de entorpecentes.
Na segunda-feira, Trump anunciou um plano para combater a epidemia de opioides baseado em reduzir a demanda e a prescrição excessiva de opioides, cortar o fornecimento de drogas ilegais e aumentar o acesso ao tratamento.
Nele, incluía um mandato para que o Departamento de Justiça solicitasse a pena de morte quando correspondesse conforme a lei atual, uma medida polêmica que foi rejeitada pelos defensores dos direitos humanos e a justiça penal.
Trump, que ao longo de seu mandato elogiou líderes como o presidente filipino, Rodrigo Duterte, pela sua mão dura contra as drogas, insistiu em fazer uso da pena capital sempre e quando a lei permitir, com o objetivo de pôr fim à epidemia que causa 175 mortes de diárias pelo abuso de opioides.
"Estamos perdendo o tempo se não formos duros com os narcotraficantes, e essa dureza inclui a pena de morte", disse Trump em um discurso em New Hampshire, o terceiro estado do país mais assolado pelo uso de opioides, após Virgínia Ocidental e Ohio.
"Recomendo encarecidamente aos procuradores federais que utilizem estes estatutos, quando corresponda, para ajudar na nossa luta contínua contra o tráfico de drogas e a destruição que causa na nossa nação", apontou Sessions.
A nota aponta aqueles casos nos quais é possível usar pena de morte, incluindo certas atividades de crime organizado, o uso de armas que tenham causado mortes durante um delito de narcotráfico, o assassinato emoldurado na prática de um delito, e o manejo de quantidades "extremadamente grandes" de entorpecentes.
Na segunda-feira, Trump anunciou um plano para combater a epidemia de opioides baseado em reduzir a demanda e a prescrição excessiva de opioides, cortar o fornecimento de drogas ilegais e aumentar o acesso ao tratamento.
Nele, incluía um mandato para que o Departamento de Justiça solicitasse a pena de morte quando correspondesse conforme a lei atual, uma medida polêmica que foi rejeitada pelos defensores dos direitos humanos e a justiça penal.
Trump, que ao longo de seu mandato elogiou líderes como o presidente filipino, Rodrigo Duterte, pela sua mão dura contra as drogas, insistiu em fazer uso da pena capital sempre e quando a lei permitir, com o objetivo de pôr fim à epidemia que causa 175 mortes de diárias pelo abuso de opioides.
"Estamos perdendo o tempo se não formos duros com os narcotraficantes, e essa dureza inclui a pena de morte", disse Trump em um discurso em New Hampshire, o terceiro estado do país mais assolado pelo uso de opioides, após Virgínia Ocidental e Ohio.
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