Ucrânia cancela programa de cooperação econômica com Rússia
Kiev, 21 mar (EFE).- O governo da Ucrânia cancelou nesta quarta-feira seu programa de cooperação econômica com a Rússia para o período 2011-2020 como resposta para certas restrições comerciais e à "agressão" do país vizinho contra a integridade territorial ucraniana.
"O fim do programa faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo governo da Ucrânia para resistir à política agressiva da Federação da Rússia em geral e, em particular, no âmbito econômico e comercial", diz um comunicado do Conselho de Ministros da Ucrânia.
O governo do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, alegou que as ações feitas pela Rússia nos últimos anos em território ucraniano "contradizem diretamente os objetivos de cooperação" mencionados nesse programa, assinado por ambos os países em julho de 2011 para um período de nove anos.
Concretamente, o governo ucraniano justificou a decisão pelas violações por parte da Rússia de diversos acordos comerciais, tais como o encerramento unilateral do acordo de livre-comércio da Comunidade de Estados Independentes (CEI) para a Ucrânia, o que fez com que as mercadorias ucranianas fossem submetidas a uma tarifa de importação equivalente à da União Econômica Eurasiática.
Kiev também mencionou a proibição da Rússia de importar certos tipos de produtos agrícolas, matérias-primas e produtos alimentícios ucranianos, assim como o bloqueio do trânsito de mercadorias ucranianas através do território da Federação Russa.
Por sua vez, o primeiro-ministro ucraniano, Volodymyr Groysman, afirmou que esta decisão responde à necessidade de "reorientar a economia ucraniana" e aumentar as exportações à União Europeia e para outros países do mundo.
O programa de cooperação econômica entre Ucrânia e Rússia contemplava a melhoria do regime de livre-comércio e a proteção dos investimentos bilaterais, além da formação de um sistema integrado de operações de pagamento e acordos nos âmbitos de regulação técnica, inovação e pesquisa.
Por setores, a cooperação se concentrava especialmente nos hidrocarbonetos, na energia elétrica e nuclear, na indústria aeronáutica, na indústria espacial, e no transporte e na logística, entre outros.
Além disso, o programa estava voltado a garantir a livre circulação dos cidadãos em ambos os países e a cooperação além da fronteira em âmbitos como o social e humanitário, e o técnico-militar.
"O fim do programa faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo governo da Ucrânia para resistir à política agressiva da Federação da Rússia em geral e, em particular, no âmbito econômico e comercial", diz um comunicado do Conselho de Ministros da Ucrânia.
O governo do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, alegou que as ações feitas pela Rússia nos últimos anos em território ucraniano "contradizem diretamente os objetivos de cooperação" mencionados nesse programa, assinado por ambos os países em julho de 2011 para um período de nove anos.
Concretamente, o governo ucraniano justificou a decisão pelas violações por parte da Rússia de diversos acordos comerciais, tais como o encerramento unilateral do acordo de livre-comércio da Comunidade de Estados Independentes (CEI) para a Ucrânia, o que fez com que as mercadorias ucranianas fossem submetidas a uma tarifa de importação equivalente à da União Econômica Eurasiática.
Kiev também mencionou a proibição da Rússia de importar certos tipos de produtos agrícolas, matérias-primas e produtos alimentícios ucranianos, assim como o bloqueio do trânsito de mercadorias ucranianas através do território da Federação Russa.
Por sua vez, o primeiro-ministro ucraniano, Volodymyr Groysman, afirmou que esta decisão responde à necessidade de "reorientar a economia ucraniana" e aumentar as exportações à União Europeia e para outros países do mundo.
O programa de cooperação econômica entre Ucrânia e Rússia contemplava a melhoria do regime de livre-comércio e a proteção dos investimentos bilaterais, além da formação de um sistema integrado de operações de pagamento e acordos nos âmbitos de regulação técnica, inovação e pesquisa.
Por setores, a cooperação se concentrava especialmente nos hidrocarbonetos, na energia elétrica e nuclear, na indústria aeronáutica, na indústria espacial, e no transporte e na logística, entre outros.
Além disso, o programa estava voltado a garantir a livre circulação dos cidadãos em ambos os países e a cooperação além da fronteira em âmbitos como o social e humanitário, e o técnico-militar.
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