Irlanda expulsa diplomata russo por caso de ex-espião envenenado
Dublin, 27 mar (EFE).- O governo da Irlanda confirmou nesta terça-feira que ordenou a expulsão de um diplomata russo, em resposta ao envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e de sua filha Yulia no Reino Unido, incidente pelo qual Londres culpa a Rússia.
O vice-primeiro-ministro e titular das Relações Exteriores, o democrata-cristão Simon Coveney, explicou que tomou essa decisão em solidariedade com o país vizinho e para se somar às ações adotadas pelos governos de outros 21 países ocidentais.
"O uso de armas químicas por qualquer país, seja qual for, incluindo substâncias tóxicas que podem ser usadas como armas químicas, é particularmente impactante e aborrecível", ressaltou o dirigente irlandês.
Na opinião de Coveney, o envenenamento de Skripal e de sua filha em Salisbury, no sul da Inglaterra, em 4 de março "não é só um ataque contra o Reino Unido", representa também uma "afronta ao sistema legal internacional do qual depende nossa segurança e bem-estar".
Coveney afirmou que comunicou ao embaixador russo em Dublin, Yury Filatov, que o seu ministério decidiu "cancelar o credenciamento de um membro com status diplomático", por isso "essa pessoa - que não identificou - deverá abandonar esta jurisdição".
Filatov advertiu na sexta-feira passada que a expulsão de qualquer integrante da missão diplomática russa na capital irlandesa seria considerada por Moscou como um "ato hostil".
Três dias depois, voltou a insistir que este tipo de medida de força poderia "arruinar" as relações entre os países, ao mesmo tempo que a considerou "desnecessária", pois ressaltou que o governo russo não está envolvido no caso do envenenamento.
A embaixada russa em Dublin, situada no bairro de Rathgar, é integrada por 17 pessoas, incluindo seguranças, conselheiros e secretários.
Ainda sobre o caso do envenenamento, o governo da Bulgária chamou para conversas nesta terça-feira o embaixador na Rússia, Boyko Kotsev.
"O primeiro-ministro (Boyko) Borisov ordenou ao embaixador voltar a Sófia para conversar com o governo", informou em comunicado o Executivo.
A Bulgária, que neste semestre exerce a presidência da União Europeia, é um dos 11 países do bloco que não expulsou nenhum diplomata pelo episódio.
Na semana passada, Borisov declarou em Bruxelas que a Bulgária não planejava expulsar diplomatas russos porque não existem "provas firmes" contra Moscou. A Bulgária, que também é membro da OTAN, tem historicamente uma boa relação com a Rússia.
O vice-primeiro-ministro e titular das Relações Exteriores, o democrata-cristão Simon Coveney, explicou que tomou essa decisão em solidariedade com o país vizinho e para se somar às ações adotadas pelos governos de outros 21 países ocidentais.
"O uso de armas químicas por qualquer país, seja qual for, incluindo substâncias tóxicas que podem ser usadas como armas químicas, é particularmente impactante e aborrecível", ressaltou o dirigente irlandês.
Na opinião de Coveney, o envenenamento de Skripal e de sua filha em Salisbury, no sul da Inglaterra, em 4 de março "não é só um ataque contra o Reino Unido", representa também uma "afronta ao sistema legal internacional do qual depende nossa segurança e bem-estar".
Coveney afirmou que comunicou ao embaixador russo em Dublin, Yury Filatov, que o seu ministério decidiu "cancelar o credenciamento de um membro com status diplomático", por isso "essa pessoa - que não identificou - deverá abandonar esta jurisdição".
Filatov advertiu na sexta-feira passada que a expulsão de qualquer integrante da missão diplomática russa na capital irlandesa seria considerada por Moscou como um "ato hostil".
Três dias depois, voltou a insistir que este tipo de medida de força poderia "arruinar" as relações entre os países, ao mesmo tempo que a considerou "desnecessária", pois ressaltou que o governo russo não está envolvido no caso do envenenamento.
A embaixada russa em Dublin, situada no bairro de Rathgar, é integrada por 17 pessoas, incluindo seguranças, conselheiros e secretários.
Ainda sobre o caso do envenenamento, o governo da Bulgária chamou para conversas nesta terça-feira o embaixador na Rússia, Boyko Kotsev.
"O primeiro-ministro (Boyko) Borisov ordenou ao embaixador voltar a Sófia para conversar com o governo", informou em comunicado o Executivo.
A Bulgária, que neste semestre exerce a presidência da União Europeia, é um dos 11 países do bloco que não expulsou nenhum diplomata pelo episódio.
Na semana passada, Borisov declarou em Bruxelas que a Bulgária não planejava expulsar diplomatas russos porque não existem "provas firmes" contra Moscou. A Bulgária, que também é membro da OTAN, tem historicamente uma boa relação com a Rússia.
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