Cuba afirma que expulsões de russos afeta "estabilidade internacional"
Havana, 28 mar (EFE).- O governo de Cuba repudiou nesta quarta-feira "a aplicação de medidas unilaterais que atentam contra a estabilidade internacional" e apelou para o diálogo, após a expulsão em massa de diplomatas russos dos Estados Unidos e de países europeus em resposta ao envenenamento do ex-espião Sergei Skripal na Inglaterra.
O diretor-geral de Imprensa e Comunicação do Ministério de Relações Exteriores cubano, Alejandro González, comentou à imprensa local que o governo observa "com preocupação" a resposta ao incidente, pelo qual o Reino Unido responsabiliza a Rússia.
"Essas ações que têm ocorrido sem contar com o resultado de investigações independentes sobre os fatos não advêm, na nossa opinião, ao diálogo, entendimento e cooperação que devem prevalecer nas relações internacionais como via de solução de controvérsias", afirmou.
González apelou, neste contexto, às "normas de direito internacional e da Carta das Nações Unidas".
"Cuba considera que a cooperação deve prevalecer sobre o confronto, ao mesmo tempo que rejeita a aplicação de medidas unilaterais que atentam contra a estabilidade internacional", concluiu.
Mais da metade dos países da União Europeia, além de Estados Unidos, Canadá e Austrália, expulsaram cerca de 140 funcionários russos de seus territórios após a Inglaterra acusar o Kremlin de estar por trás do envenenamento de Skripal e de sua filha Yulia em 4 de março com um agente químico de fabricação russa.
Nos últimos tempos, Cuba intensificou os laços políticos e econômicos com a Rússia, retomando assim uma histórica relação que tinha esfriado após a queda da União Soviética, em 1991, e a retirada das importantes ajudas financeiras que o bloco comunista concedeu à ilha durante décadas.
A Rússia aproveitou a estagnação na normalização das relações entre Cuba e Estados Unidos, que sofreu um revés com a chegada de Donald Trump ao poder, para fortalecer a sua posição e mostrar sinais de um revigorado interesse pela ilha.
O diretor-geral de Imprensa e Comunicação do Ministério de Relações Exteriores cubano, Alejandro González, comentou à imprensa local que o governo observa "com preocupação" a resposta ao incidente, pelo qual o Reino Unido responsabiliza a Rússia.
"Essas ações que têm ocorrido sem contar com o resultado de investigações independentes sobre os fatos não advêm, na nossa opinião, ao diálogo, entendimento e cooperação que devem prevalecer nas relações internacionais como via de solução de controvérsias", afirmou.
González apelou, neste contexto, às "normas de direito internacional e da Carta das Nações Unidas".
"Cuba considera que a cooperação deve prevalecer sobre o confronto, ao mesmo tempo que rejeita a aplicação de medidas unilaterais que atentam contra a estabilidade internacional", concluiu.
Mais da metade dos países da União Europeia, além de Estados Unidos, Canadá e Austrália, expulsaram cerca de 140 funcionários russos de seus territórios após a Inglaterra acusar o Kremlin de estar por trás do envenenamento de Skripal e de sua filha Yulia em 4 de março com um agente químico de fabricação russa.
Nos últimos tempos, Cuba intensificou os laços políticos e econômicos com a Rússia, retomando assim uma histórica relação que tinha esfriado após a queda da União Soviética, em 1991, e a retirada das importantes ajudas financeiras que o bloco comunista concedeu à ilha durante décadas.
A Rússia aproveitou a estagnação na normalização das relações entre Cuba e Estados Unidos, que sofreu um revés com a chegada de Donald Trump ao poder, para fortalecer a sua posição e mostrar sinais de um revigorado interesse pela ilha.
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