Espanha reafirma apoio às missões de paz da ONU, mas pede reformas
Nações Unidas, 28 mar (EFE).- A Espanha reafirmou nesta quarta-feira no Conselho de Segurança da ONU seu "apoio inequívoco e firme" às missões de paz das Nações Unidas, mas pediu algumas reformas que melhorem sua eficácia e permitam uma saída do país bem-sucedida.
Em seu primeiro discurso no conselho, o novo embaixador, Jorge Moragas, pediu para reforçar a dimensão política das missões e estabelecer "estratégias claras de saída" para que as instituições dos países receptores possam manter sua própria segurança quando os boinas azuis abandonarem o terreno.
"As Nações Unidas não devem, nem podem, fazer tudo o tempo todo e em toda parte", resumiu o embaixador, que pediu que a base legal das missões seja clara e com "objetivos avaliáveis".
Em uma sessão do Conselho de Segurança aberta a países não membros desse órgão das Nações Unidas, Moragas incentivou a busca por sinergias com organizações regionais e internacionais, e deu como exemplo Mali, onde a Espanha participa da operação de paz.
O embaixador lembrou que as crises atuais "demandam novas capacidades", como a luta contra Artefatos Explosivos Improvisados (IED), um campo dominado pela Espanha, que mostrou a outros países da Otan como explorar de forma segura estes explosivos.
Moragas pediu o aumento do número de mulheres nas missões de paz, especialmente em cargos de liderança, por seu "valor agregado" na hora de proteger as famílias e unir as comunidades.
A Espanha reforçou seu compromisso com a inclusão da perspectiva de gênero "em todas as fases de uma missão" e se uniu à política de "tolerância zero" quanto a casos de abusos sexuais que foi promulgada pelo atual secretário-geral, António Guterres.
"A legitimidade das Nações Unidas e o significado final das missões estão em jogo", declarou Moragas, que lembrou que o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, faz parte do "círculo de confiança" do secretário-geral para abordar a questão dos abusos sexuais.
Em seu primeiro discurso no conselho, o novo embaixador, Jorge Moragas, pediu para reforçar a dimensão política das missões e estabelecer "estratégias claras de saída" para que as instituições dos países receptores possam manter sua própria segurança quando os boinas azuis abandonarem o terreno.
"As Nações Unidas não devem, nem podem, fazer tudo o tempo todo e em toda parte", resumiu o embaixador, que pediu que a base legal das missões seja clara e com "objetivos avaliáveis".
Em uma sessão do Conselho de Segurança aberta a países não membros desse órgão das Nações Unidas, Moragas incentivou a busca por sinergias com organizações regionais e internacionais, e deu como exemplo Mali, onde a Espanha participa da operação de paz.
O embaixador lembrou que as crises atuais "demandam novas capacidades", como a luta contra Artefatos Explosivos Improvisados (IED), um campo dominado pela Espanha, que mostrou a outros países da Otan como explorar de forma segura estes explosivos.
Moragas pediu o aumento do número de mulheres nas missões de paz, especialmente em cargos de liderança, por seu "valor agregado" na hora de proteger as famílias e unir as comunidades.
A Espanha reforçou seu compromisso com a inclusão da perspectiva de gênero "em todas as fases de uma missão" e se uniu à política de "tolerância zero" quanto a casos de abusos sexuais que foi promulgada pelo atual secretário-geral, António Guterres.
"A legitimidade das Nações Unidas e o significado final das missões estão em jogo", declarou Moragas, que lembrou que o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, faz parte do "círculo de confiança" do secretário-geral para abordar a questão dos abusos sexuais.
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