Japão pede explicações aos chineses sobre visita de Kim Jong-un
Tóquio, 28 mar (EFE).- O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, pediu nesta quarta-feira explicações da China sobre a recente visita do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, para se reunir com o presidente Xi Jinping e tratar as próximas cúpulas com Seul e Washington.
"Queremos receber uma explicação completa da China", disse hoje Abe durante um discurso no Parlamento japonês, onde também afirmou que o Japão "está coletando e analisando a informação com grande interesse" sobre esta visita secreta.
China e a Coreia do Norte anunciaram hoje que Kim viajou para Pequim entre o último domingo e hoje, se reunindo com Xi, confirmando assim as especulações levantadas pelo deslocamento de um trem norte-coreano blindado a Pequim, e por um amplo dispositivo de segurança na cidade.
A viagem do líder supremo norte-coreano, a primeira ao exterior desde que chegou ao poder em 2011, serviu para ressaltar a Xi seu compromisso para conseguir a desnuclearização da península coreana, além de convidar o presidente da China para visitar a Coreia do Norte, segundo informações dos veículos de imprensa dos dois países.
O primeiro-ministro do Japão avaliou a "disposição ao diálogo da Coreia do Norte", e insistiu na postura do seu governo perante este país, consistindo em exigir que o regime "abandone seus programas nucleares e de mísseis de forma completa e irreversível".
Abe é um forte defensor da política de "pressão máxima" sobre Pyongyang, em linha com Washington, e mostrou ceticismo quanto à disposição ao diálogo do regime desde que iniciou o "desgelo" entre as duas Coreias por causa dos Jogos Olímpicos de PyeongChang.
Mas o líder conservador japonês também tenta aproveitar esta abertura do regime para participar dos intensos contatos multilaterais e incluir os interesses nacionais na agenda, o levando a organizar uma visita iminente a Trump e a proposta de uma cúpula bilateral com Kim.
Abe planeja viajar para os EUA entre os dias 17 e 19 de abril, para discutir com o presidente americano a próxima cúpula Pyongyang-Washington prevista para maio e solicitar que ponha sobre a mesa o assunto dos sequestros de cidadãos japoneses por parte do regime norte-coreano, segundo disseram hoje fontes do governo à agência local de notícias "Kyodo".
"Queremos receber uma explicação completa da China", disse hoje Abe durante um discurso no Parlamento japonês, onde também afirmou que o Japão "está coletando e analisando a informação com grande interesse" sobre esta visita secreta.
China e a Coreia do Norte anunciaram hoje que Kim viajou para Pequim entre o último domingo e hoje, se reunindo com Xi, confirmando assim as especulações levantadas pelo deslocamento de um trem norte-coreano blindado a Pequim, e por um amplo dispositivo de segurança na cidade.
A viagem do líder supremo norte-coreano, a primeira ao exterior desde que chegou ao poder em 2011, serviu para ressaltar a Xi seu compromisso para conseguir a desnuclearização da península coreana, além de convidar o presidente da China para visitar a Coreia do Norte, segundo informações dos veículos de imprensa dos dois países.
O primeiro-ministro do Japão avaliou a "disposição ao diálogo da Coreia do Norte", e insistiu na postura do seu governo perante este país, consistindo em exigir que o regime "abandone seus programas nucleares e de mísseis de forma completa e irreversível".
Abe é um forte defensor da política de "pressão máxima" sobre Pyongyang, em linha com Washington, e mostrou ceticismo quanto à disposição ao diálogo do regime desde que iniciou o "desgelo" entre as duas Coreias por causa dos Jogos Olímpicos de PyeongChang.
Mas o líder conservador japonês também tenta aproveitar esta abertura do regime para participar dos intensos contatos multilaterais e incluir os interesses nacionais na agenda, o levando a organizar uma visita iminente a Trump e a proposta de uma cúpula bilateral com Kim.
Abe planeja viajar para os EUA entre os dias 17 e 19 de abril, para discutir com o presidente americano a próxima cúpula Pyongyang-Washington prevista para maio e solicitar que ponha sobre a mesa o assunto dos sequestros de cidadãos japoneses por parte do regime norte-coreano, segundo disseram hoje fontes do governo à agência local de notícias "Kyodo".
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