Procurador da Venezuela confirma 68 mortos após rebelião em presídio
Caracas, 29 mar (EFE).- O Procurador-Geral da Venezuela, Tarek Saab, confirmou na quarta-feira que pelo menos 68 pessoas morreram em um "suposto incêndio" no centro de reclusão da Polícia Estadual de Carabobo, no centro do país, onde, segundo a imprensa local, explodiu um motim durante a madrugada.
"O Ministério Público informa à opinião pública que perante os fatos terríveis acontecidos no Comando da Polícia do Estado Carabobo, onde 68 pessoas morreram por um suposto incêndio, nomeamos quatro promotores para esclarecer esses eventos dramático", disse Saab, através do Twitter.
Em outro tuíte, afirmou que após "inquéritos preliminares", há 66 homens mortos e duas mulheres" que estavam na qualidade de visitantes "e que em todos" foram realizados os respectivos protocolos de autópsia e entrega dos corpos a seus familiares".
"O @MinpublicoVE garante que aprofundaremos as investigações para esclarecer de forma imediata estes dolorosos eventos que enlutou dezenas de famílias venezolanas. Assim como estabelecer as responsabilidades que possam surgir", afirmou Saab.
Alguns veículos de imprensa informaram que mais cedo a morte de cinco detentos, assim como dois policiais feridos, no entanto, outros sites já forneceram dados durante a madrugada de quarta-feira, subindo para mais de 70 mortos.
De acordo com denúncias de parentes dos detentos à Agência Efe nos arredores da delegacia de polícia, eles morreram por asfixia e queimaduras.
"Não nos informaram nada. Peço que (as forças da ordem) não os tratem como cachorros, que não joguem gasolina neles. Não joguem chumbo (tiros) para dentro como se eles fossem cachorros", disse aos jornalistas, Lissette Mendoza, mãe do preso Yorman Salazar, de 19 anos.
"Ele está preso por roubo, mas nem por isso podem tirar a vida dele como se fosse um cachorro", completou a empregada doméstica, de 35 anos, sobre um suposto motim que começou na madrugada de quarta-feira.
Após o incidente, dezenas de parentes estiveram durante à tarde em frente ao comando policial aguardando algum tipo de informação, situação que se tornou violenta e resultou em lançamento de gás lacrimogêneo pelos cerca de 20 policiais que faziam a segurança da delegacia.
Mais tarde, o governo de Carabobo emitiu uma nota oficial, expressou sua solidariedade aos familiares dos mortos e garantiu que dará apoio "com os serviços fúnebres e sepultamentos dos detentos mortos".
"O Ministério Público informa à opinião pública que perante os fatos terríveis acontecidos no Comando da Polícia do Estado Carabobo, onde 68 pessoas morreram por um suposto incêndio, nomeamos quatro promotores para esclarecer esses eventos dramático", disse Saab, através do Twitter.
Em outro tuíte, afirmou que após "inquéritos preliminares", há 66 homens mortos e duas mulheres" que estavam na qualidade de visitantes "e que em todos" foram realizados os respectivos protocolos de autópsia e entrega dos corpos a seus familiares".
"O @MinpublicoVE garante que aprofundaremos as investigações para esclarecer de forma imediata estes dolorosos eventos que enlutou dezenas de famílias venezolanas. Assim como estabelecer as responsabilidades que possam surgir", afirmou Saab.
Alguns veículos de imprensa informaram que mais cedo a morte de cinco detentos, assim como dois policiais feridos, no entanto, outros sites já forneceram dados durante a madrugada de quarta-feira, subindo para mais de 70 mortos.
De acordo com denúncias de parentes dos detentos à Agência Efe nos arredores da delegacia de polícia, eles morreram por asfixia e queimaduras.
"Não nos informaram nada. Peço que (as forças da ordem) não os tratem como cachorros, que não joguem gasolina neles. Não joguem chumbo (tiros) para dentro como se eles fossem cachorros", disse aos jornalistas, Lissette Mendoza, mãe do preso Yorman Salazar, de 19 anos.
"Ele está preso por roubo, mas nem por isso podem tirar a vida dele como se fosse um cachorro", completou a empregada doméstica, de 35 anos, sobre um suposto motim que começou na madrugada de quarta-feira.
Após o incidente, dezenas de parentes estiveram durante à tarde em frente ao comando policial aguardando algum tipo de informação, situação que se tornou violenta e resultou em lançamento de gás lacrimogêneo pelos cerca de 20 policiais que faziam a segurança da delegacia.
Mais tarde, o governo de Carabobo emitiu uma nota oficial, expressou sua solidariedade aos familiares dos mortos e garantiu que dará apoio "com os serviços fúnebres e sepultamentos dos detentos mortos".
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