ONG inicia campanha para combater a violência sexual na China
Pequim, 2 abr (EFE).- "Justice4Her 2.0" (Justiça para ela) é a nova campanha lançada na China para combater a violência sexual e com a qual pretende sensibilizar a população e informar as vítimas sobre seus direitos, já que muitas seguem sem denunciar.
A campanha, promovida por RNW Media, uma ONG holandesa que impulsiona a criação de veículos de imprensa plurais em países sem liberdade de imprensa, e financiada pela União Europeia, estará dirigida a 50 milhões de mulheres chinesas, segundo anunciou nesta segunda-feira a missão da UE na China.
Através dos meios de comunicação, serão lançados vídeos e mensagens para conscientizar sobre a violência sexual na China, onde segundo os dados oficiais mais recentes, 30% das mulheres casadas sofrem abusos, mas muito poucas denunciam, e os especialistas advertem que o número real possa ser muito superior.
Segundo uma pesquisa da "RNW", os trabalhadores migrantes são um dos grupos mais afetados por este tipo de violência no país, especialmente nas províncias de Pequim, Xangai e Cantão.
Um dos principais problemas, assinalam desde a organização, é que as mulheres ainda desconhecem seus direitos apesar de em 2015 ter sido aprovada a primeira lei de violência doméstica do país.
Embora a legislação foi considerada um marco, não alcançou cumprir com as expectativas porque na sociedade chinesa os maus-tratos seguem vendo como um assunto familiar.
Por isso, querem que os meios de comunicação se transformem em um canal para assessorar legalmente as mulheres, para que conheçam os seus direitos e denunciem este tipo de violência.
A coordenadora da campanha, Xia L, ressaltou a importância de trabalhar com a comunidade para conseguir um maior impacto, embora reconheceu que o uso de veículos de imprensa maciços é necessário para conseguir uma "mudança radical".
A campanha, promovida por RNW Media, uma ONG holandesa que impulsiona a criação de veículos de imprensa plurais em países sem liberdade de imprensa, e financiada pela União Europeia, estará dirigida a 50 milhões de mulheres chinesas, segundo anunciou nesta segunda-feira a missão da UE na China.
Através dos meios de comunicação, serão lançados vídeos e mensagens para conscientizar sobre a violência sexual na China, onde segundo os dados oficiais mais recentes, 30% das mulheres casadas sofrem abusos, mas muito poucas denunciam, e os especialistas advertem que o número real possa ser muito superior.
Segundo uma pesquisa da "RNW", os trabalhadores migrantes são um dos grupos mais afetados por este tipo de violência no país, especialmente nas províncias de Pequim, Xangai e Cantão.
Um dos principais problemas, assinalam desde a organização, é que as mulheres ainda desconhecem seus direitos apesar de em 2015 ter sido aprovada a primeira lei de violência doméstica do país.
Embora a legislação foi considerada um marco, não alcançou cumprir com as expectativas porque na sociedade chinesa os maus-tratos seguem vendo como um assunto familiar.
Por isso, querem que os meios de comunicação se transformem em um canal para assessorar legalmente as mulheres, para que conheçam os seus direitos e denunciem este tipo de violência.
A coordenadora da campanha, Xia L, ressaltou a importância de trabalhar com a comunidade para conseguir um maior impacto, embora reconheceu que o uso de veículos de imprensa maciços é necessário para conseguir uma "mudança radical".
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