Investigado, Correa diz que acusações são "cortina de fumaça" no Equador
Havana, 20 abr (EFE).- O ex-presidente do Equador Rafael Correa afirmou nesta sexta-feira que a investigação de um vídeo sobre a suposta entrega de dinheiro da então guerrilha das Farc para suas campanhas presidenciais é uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção da "desastrosa" situação na fronteira com a Colômbia.
"Estamos discutindo isso quando há sete mortos na fronteira norte e dois reféns ainda. Esse é o objetivo que queriam, não caiamos nessa armadilha, eles buscam um escândalo com apoio de certa imprensa para desviar a atenção", disse Correa em entrevista à Agência Efe em Havana.
Nesta semana, o presidente do Equador, Lenín Moreno, pediu às autoridades do país a verificação da autenticidade de um vídeo sobre a suposta entrega de dinheiro às campanhas presidenciais de Correa por parte da já extinta guerrilha colombiana.
Segundo Correa, trata-se de "uma perseguição" para encobrir a "inaptidão" do atual governante, sobre quem disse que também existem vídeos nos quais é acusado de ser o elo para o recebimento de dinheiro das Farc.
"É a prova da falta escrúpulos deste o senhor para encobrir sua inaptidão", sustentou o ex-presidente equatoriano, ao ressaltar que tem contas "extremamente claras e auditadas".
Em julho de 2009, o então procurador-geral da Colômbia, Mario Iguarán, disse que havia evidências nos computadores do líder guerrilheiro "Raúl Reyes" - morto em solo equatoriano em uma operação colombiana - que permitiam "inferir" supostos nexos de dois ex-funcionários do Equador, governado então por Correa, com as Farc.
No entanto, para o ex-mandatário, o principal agora é "a crise nacional" na fronteira norte do país, que já soma sete mortos - entre soldados e a equipe do jornal "El Comercio" que foi assassinada.
"Estamos discutindo isso quando há sete mortos na fronteira norte e dois reféns ainda. Esse é o objetivo que queriam, não caiamos nessa armadilha, eles buscam um escândalo com apoio de certa imprensa para desviar a atenção", disse Correa em entrevista à Agência Efe em Havana.
Nesta semana, o presidente do Equador, Lenín Moreno, pediu às autoridades do país a verificação da autenticidade de um vídeo sobre a suposta entrega de dinheiro às campanhas presidenciais de Correa por parte da já extinta guerrilha colombiana.
Segundo Correa, trata-se de "uma perseguição" para encobrir a "inaptidão" do atual governante, sobre quem disse que também existem vídeos nos quais é acusado de ser o elo para o recebimento de dinheiro das Farc.
"É a prova da falta escrúpulos deste o senhor para encobrir sua inaptidão", sustentou o ex-presidente equatoriano, ao ressaltar que tem contas "extremamente claras e auditadas".
Em julho de 2009, o então procurador-geral da Colômbia, Mario Iguarán, disse que havia evidências nos computadores do líder guerrilheiro "Raúl Reyes" - morto em solo equatoriano em uma operação colombiana - que permitiam "inferir" supostos nexos de dois ex-funcionários do Equador, governado então por Correa, com as Farc.
No entanto, para o ex-mandatário, o principal agora é "a crise nacional" na fronteira norte do país, que já soma sete mortos - entre soldados e a equipe do jornal "El Comercio" que foi assassinada.
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