Maduro diz que espera contato de Varela para solucionar crise com Panamá
Caracas, 24 abr (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta terça-feira que está há dias esperando pelo contato do chefe de Estado panamenho, Juan Carlos Varela, para o restabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países, que estão em crise após imposição de uma série de sanções econômicas entre as duas partes.
"Se o presidente do Panamá quer solucionar este assunto, que me telefone e solucionaremos ele e eu. Já estou há quatro dias esperando por sua chamada, se ele quer resolver isso, está em suas mãos, eu tenho a solução", disse Maduro durante uma entrevista coletiva no estado de Delta Amacuro.
"Eu tenho aqui, em um piscar de olhos, o poder para resolver" os problemas, acrescentou Maduro.
Os atritos diplomáticos entre os dois países começaram em 28 de março, quando o Panamá pediu aos bancos radicados no país que intensificassem a supervisão financeira sobre 55 venezuelanos politicamente expostos, entre eles o próprio Maduro, por serem considerado de "alto risco" em matéria de lavagem de dinheiro.
O governo da Venezuela respondeu a essa medida suspendendo as operações de uma lista de empresas panamenhas, incluindo a interconexão aérea entre as duas nações, deixando centenas de passageiros sem voo.
Maduro respondeu outra vez ao anúncio público de Valera de querer solucionar a crise, afirmando que "o presidente do Panamá sabe que pode me chamar se quiser falar comigo, espero seu telefonema, responderei a ele, ele sabe que a Venezuela não sancionou o Panamá, sabe que a Venezuela age com reciprocidade diante de medidas ilegais e de agressão contra si".
O líder venezuelano garantiu que sua reação às sanções do Panamá são as mesmas que ele tomaria contra qualquer um que "agrida" seu país, medidas de "reciprocidade" e "justiça".
O chefe de Estado venezuelano evitou dar detalhes sobre a proposta de uma solução que quer fazer a Valera, e garantiu que só revelará seu plano (para solucionar o conflito) diretamente para ele.
"Não acredito na diplomacia de microfones, já basta, basta de diplomacia de microfones, você diz, eu digo e já basta", frisou Maduro.
O Ministério das Relações Exteriores panamenho reconheceu na quinta-feira passada em comunicado que tem interesse em normalizar as relações diplomáticas e comerciais com a Venezuela e confirmou que altos representantes dos dois países mantiveram nos últimos dias uma reunião na República Dominicana que concluiu sem acordo.
"Se o presidente do Panamá quer solucionar este assunto, que me telefone e solucionaremos ele e eu. Já estou há quatro dias esperando por sua chamada, se ele quer resolver isso, está em suas mãos, eu tenho a solução", disse Maduro durante uma entrevista coletiva no estado de Delta Amacuro.
"Eu tenho aqui, em um piscar de olhos, o poder para resolver" os problemas, acrescentou Maduro.
Os atritos diplomáticos entre os dois países começaram em 28 de março, quando o Panamá pediu aos bancos radicados no país que intensificassem a supervisão financeira sobre 55 venezuelanos politicamente expostos, entre eles o próprio Maduro, por serem considerado de "alto risco" em matéria de lavagem de dinheiro.
O governo da Venezuela respondeu a essa medida suspendendo as operações de uma lista de empresas panamenhas, incluindo a interconexão aérea entre as duas nações, deixando centenas de passageiros sem voo.
Maduro respondeu outra vez ao anúncio público de Valera de querer solucionar a crise, afirmando que "o presidente do Panamá sabe que pode me chamar se quiser falar comigo, espero seu telefonema, responderei a ele, ele sabe que a Venezuela não sancionou o Panamá, sabe que a Venezuela age com reciprocidade diante de medidas ilegais e de agressão contra si".
O líder venezuelano garantiu que sua reação às sanções do Panamá são as mesmas que ele tomaria contra qualquer um que "agrida" seu país, medidas de "reciprocidade" e "justiça".
O chefe de Estado venezuelano evitou dar detalhes sobre a proposta de uma solução que quer fazer a Valera, e garantiu que só revelará seu plano (para solucionar o conflito) diretamente para ele.
"Não acredito na diplomacia de microfones, já basta, basta de diplomacia de microfones, você diz, eu digo e já basta", frisou Maduro.
O Ministério das Relações Exteriores panamenho reconheceu na quinta-feira passada em comunicado que tem interesse em normalizar as relações diplomáticas e comerciais com a Venezuela e confirmou que altos representantes dos dois países mantiveram nos últimos dias uma reunião na República Dominicana que concluiu sem acordo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.